Proporção de moradores que vivem em apartamentos cresce em Santa Catarina

O IBGE divulgou na sexta-feira (23), as informações relativas às Características dos Domicílios – Resultados do Universo coletadas no Questionário Básico da pesquisa.

Dos 7,6 milhões de catarinenses morando em domicílios particulares permanentes ocupados, 1,4 milhão (18,5%) moravam em apartamentos.  Esse percentual foi o terceiro maior do país, superado apenas pelos do Distrito Federal (28,7%) e do Rio de Janeiro (20%).

No entanto, assim como nas demais Unidades da Federação, predominava amplamente as pessoas que moravam em Casas (80,5%).  Em 2022, em Santa Catarina, elas eram 6,1 milhões de pessoas.

Por outro lado, a proporção catarinense de moradores em Casas de vila ou em condomínio (0,8%) foi a terceira menor do país.  Apenas Espírito Santo (0,6%) e Piauí (0,7%) tinham percentuais menores.

1,3 mil catarinenses moravam em Estruturas residenciais degradadas ou inacabadas, também a terceira menor proporção nacional (0,02%). A proporção de moradores em Habitação em casa de cômodos ou cortiço  0,13%) era a 13ª do país, e representava 9,7 mil pessoas no estado

Entre 2010 e 2022 o número de pessoas morando em apartamentos avançou 112,3%, enquanto os moradores de casas crescem 10,4%.  Comparando os censos 2010 e 2022, o número de catarinenses morando em apartamentos mais que dobrou, aumentando em 740,1 mil (112,3%).  No mesmo período, os moradores de casas em Santa Catarina tiveram crescimento de 10,4%, equivalente a 573,9 mil pessoas a mais.  No entanto, os que moravam em Casas de vila ou em condomínio tiveram o maior crescimento frente a 2010 (165,1%), ou 39 mil pessoas a mais.

O único tipo de domicílio particular permanente ocupado que sofreu redução do número de moradores em Santa Catarina foi Habitação em casa de cômodos ou cortiço (-2,7%),equivalente a 270 moradores a menos.

 

Fonte: IBGE

 

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