Psicólogo é condenado por abusar sexualmente de paciente durante atendimentos em SC

O psicólogo acusado de abusar sexualmente de uma paciente em Blumenau, no Vale do Itajaí, foi condenado a mais de cinco anos de prisão nesta quinta-feira (4). O caso, denunciado em dezembro de 2018, foi julgado pela 1ª Vara Criminal da comarca da cidade.

Imagem mostra paciente lamentando durante atendimento com psicólogo

Psicólogo é condenado por abusar sexualmente de paciente durante atendimentos em SC – Foto: Freepik

De acordo com a denúncia do MPSC (Ministério Público de Santa Catarina), a vítima, com apoio do marido, procurou atendimento psicológico para tratar traumas de infância. O casal então procurou o psicólogo de Blumenau, que era conhecido nas redes sociais, para iniciar um tratamento que ajudasse a mulher.

Durante as sessões, o psicólogo diagnosticou a mulher como histérica e indicou que ela fizesse um tratamento com remédios psiquiátricos, o que confira conduta inadequada, uma vez que psicólogos não podem receitar medicamentos do gênero.

Ainda conforme a denúncia, o acusado usava hipnose para abusar sexualmente da vítima. O caso só foi descoberto após a mulher ser levada ao hospital, ao apresentar uma grave piora em seu estado emocional.

Na unidade hospitalar, ela contou sobre os abusos sexuais que vinha sofrendo do psicólogo e o caso foi denunciado para a Polícia Civil.

Psicólogo teve registro profissional cassado após denúncia

Em agosto de 2022, o Conselho Regional de Psicologia decidiu pela cassação do registro profissional do acusado. Um ano depois, o Conselho Federal de Psicologia manteve a decisão e o homem perdeu o direito de exercer a profissão.

Cinco anos após o registro da denúncia, o julgamento do acusado de abuso sexual perante fraude aconteceu nesta quinta-feira (4). O homem foi condenado a cinco anos, dois meses e seis dias de reclusão, a ser cumprida em regime inicial fechado.

O psicólogo também foi condenado a pagar as custas processuais, além de indenizar a vítima em R$ 50 mil.

O Portal ND Mais procurou a defesa do homem condenado por abusar sexualmente de uma paciente, mas não obteve retorno até a publicação da matéria. O espaço segue aberto.

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