Ritual religioso? jovem é investigada por suposto vilipêndio a cadáver em Criciúma

Uma jovem de 19 anos é investigada por supostamente furtar ossos humanos de um cemitério e os colocar na casa da mãe do ex-companheiro. O caso incomum foi registrado no último domingo (30), na região da Santa Luzia, em Criciúma, no Sul do Estado.

Suposto osso humano teria sido colocado no local para realização de ritual religioso – Foto: PCSC/Divulgação/ND

Em relato à Polícia Militar, o ex-companheiro, de 21 anos, informou que a jovem teria depositado o osso, supostamente humano, no terreno da casa de sua mãe. O material estava envolto em uma linha preta.

O material foi coletado pela Polícia Civil e pelo IML (Instituto Médico Legal) e deve ser encaminhado para Florianópolis para a realização de exames periciais na próxima quarta-feira (10).

“Caso a ossada não seja humana, não há vilipêndio a cadáver, e aí a moça será investigada por outro possível crime”, explicou o delegado Márcio Campos Neves, responsável pelo caso, em entrevista ao ND Mais.

No entanto, se confirmada a origem humana e a participação no ato, ela pode responder pelo crime, que envolve o ato de “desrespeitar, ridicularizar ou ofender a honra” de pessoas mortas. A lei prevê detenção de um a três anos e multa para quem cometer o crime.

Suposto ritual religioso

Os dois envolvidos foram ouvidos pelo delegado Neves, e o homem afirmou que a ex teria feito isso porque não aceitava o fim do relacionamento e nem que ele tivesse outra companheira. Segundo ele, a ação faz parte de um ritual religioso.

Homem suspeita que ação faz parte de ritual religioso

Homem também encontrou galo sem cabeça no local – Foto: PCSC/Divulgação/ND

Já a mulher negou qualquer envolvimento na situação, e por isso, a polícia apura quem possa ter colocado a ossada no local. Além do material, dias antes, um galo sem cabeça, também enrolado em uma linha preta, já tinha sido encontrado no mesmo lugar.

Para a PM, o homem ainda disse que viu, nas redes sociais, um vídeo do osso sendo coletado em um cemitério. Conforme o delegado, uma terceira pessoa, que estava no cemitério no dia da gravação do registro foi ouvida. O ex-companheiro alega que o terceiro seria pai de santo da jovem.

 

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