O que Geraldo Alckmin ouviu de empresários de Joinville em encontro na Acij

Após participar da abertura do 16º Encontro Nacional de Ferramentarias, no Perini Business Park, o vice-presidente Geraldo Alckmin se reuniu com entidades empresariais joinvilenses na Acij (Associação Empresarial de Joinville). O encontro ocorreu no final da manhã desta quinta-feira (20), e contou com a presença de representantes de diferentes setores.

Alckmin cumpriu série de agendas em Joinville

Geraldo Alckmin falou a empresários na Acij – Foto: Lincoln Pradal/ND

De reforma administrativa a melhorias nas rodovias do Estado, os presidentes das associações cobraram ações do Governo Federal para melhorar o ambiente de investimentos no país e impulsionar o empreendedorismo.

Confira as demandas apresentadas a Geraldo Alckmin

Acij

A presidente da Acij, Margi de Loyola, foi a primeira a discursar e começou sua fala elogiando o programa de neoindustrialização encabeçado pelo vice-presidente, que também é ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. Loyola, porém, cobrou uma reforma administrativa.

“O Brasil precisa caber dentro do Brasil”, afirmou a presidente da Acij, que deixa o cargo no final do mês de junho.

Ajorpeme

Já a Ajorpeme pediu uma atenção especial para os micro e pequenos empreendedores durante a regulamentação da reforma tributária. A presidente da entidade, Patrícia Furla Hille alertou para o risco do texto da reforma, da maneira como está hoje, acabar afetando quem opta pelo Simples Nacional.

CDL

O discurso do presidente da CDL, Marcos Bittencourt, foi em defesa da taxação de produtos importados, principalmente os oriundos da China, afirmando que a entrada destes produtos no país impacta na economia brasileira e no empreendedorismo interno.

“Não podemos continuar incentivando a importação de produtos sem impostos, enquanto nossas empresas lutam para se manter competitivas todos os dias”, afirmou.

Acomac

O discurso do presidente da Acomac, José Haveroth foi na linha da necessidade de ampliar e aprimorar reformas já realizadas no país, com ênfase à reforma trabalhista, implementada durante o governo Michel Temer.

Haveroth ainda pediu por mais segurança jurídica no país, para manter um ambiente favorável aos negócios e falou em “previsibilidade” das ações na economia, além de se posicionar contra o aumento da carga tributária.

FIESC

Último a falar entre os empresários, o presidente da FIESC, Mario de Aguiar, cobrou melhorias nas rodovias de Santa Catarina, além de solicitar uma atenção especial para o Porto Itapoá, que aguarda a ampliação do canal de acesso na Baía da Babitonga, o que deve beneficiar também o Porto de São Francisco do Sul.

A ampliação, disse, é importante “para que nós tenhamos a possibilidade de receber em SC navios de 366 a 400 metros”. Ainda de acordo com o presidente da FIESC, caso a melhoria não ocorra, Santa Catarina corre o risco de perder competitividade “por falta de infraestrutura adequada”.

Alckmin defendeu desburocratização

Parte do discurso de Geraldo Ackmin na Acij soou como “música” para os ouvidos dos empresários presentes. O vice-presidente defendeu a redução da burocracia. “A gente tem que criar uma cultura de simplificação, desburocratização”, disse.

O vice-presidente ainda criticou a criação de regras que chamou de “exacerbada”, pois, segundo ele, oneram e prejudicam as empresas brasileiras.

Alckmin ainda se comprometeu a auxiliar com a demanda apresentada pela FIESC com relação ao canal de acesso da Baía da Babitonga e afirmou que iria falar diretamente com o presidente do Ibama sobre o assunto.

“Saindo daqui, vou ligar para o Rodrigo Agostinho para verificar a questão do Porto de Itapoá” disse. Ao final, Alckmin ainda elogiou a escola técnica Tupy, de Joinville, e outras instituições comunitárias que contribuem para a formação técnica e superior e fortalecem a economia.

“Sou admirador deste modelo catarinense, gaúcho, sulista, destas instituições comunitárias”, comentou Geraldo Alckmin.

 

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