Serte lança campanha de doações para manter atividades filantrópicas

“Um só nada faz, é o conjunto que opera.” Esse é o lema que move a Serte (Sociedade Espírita de Recuperação, Trabalho e Educação), uma instituição filantrópica, assistencial e educacional criada há 68 anos para dar assistência a idosos e crianças em situação de vulnerabilidade em Florianópolis.

Lar dos Idosos tem capacidade para 57 pessoas com mais de 60 anos – Foto: Germano Rorato/ND

Iniciada em um rancho de madeira localizado na Cachoeira do Bom Jesus, no Norte da Ilha, em 1956, pelo empresário Nelito Pereira, a Serte tornou-se hoje um complexo assistencial, conveniada com a Prefeitura de Florianópolis, atendendo mais de 300 pessoas com o Lar de Idosos, o Lar das Crianças e o Educandário.

Como explica a coordenadora geral, Gabriela Perdigão, o Lar dos Idosos tem capacidade para 57 idosos acima de 60 anos. “Eles chegam aqui em situação de vulnerabilidade, quando não têm condições de se manter sozinhos, e a porta de entrada é o Cras (Centro de Referência de Assistência Social).”

“Já o Lar das Crianças, com capacidade de receber dez crianças por vez, de 0 a 6 anos de idade, acolhe provisoriamente, e elas ficam sob a nossa guarda até que a Justiça defina se voltam para a família ou vão para adoção”, explica. O educandário atende a 240 crianças, de 1 a 6 anos de idade.

Obra ao lado da instituição foi condenada à demolição, e entidade precisa de um espaço para armazenar móveis – Foto: Germano Rorato/ND

Importância de doação para Serte

Para manter a instituição, a presidente Lenir Wolter revela que o convênio com a prefeitura não é suficiente. A entidade depende de doações para pagar os salários de alguns dos 134 funcionários CLT e cobrir custos (manutenção dos espaços, veículos para transporte, combustível, internet, entre outros). “Precisamos muito dos doadores. Estamos fazendo uma revitalização no Lar dos Idosos. Tudo com doações de empresários”, diz.

A coordenadora Gabriela acrescenta: “Para que consigamos manter essa estrutura em pleno funcionamento, tudo em ordem, bem cuidado, precisamos das doações, tanto dos grandes empresários quanto das pessoas físicas, como eu e você. Ajuda de toda a comunidade”, completa.

“Para que consigamos manter toda essa estrutura em pleno funcionamento, tudo em ordem, bem cuidado, precisamos sim das doações.”
Gabriela 
Perdigão, Coordenadora geral - Germano Rorato/ND

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“Para que consigamos manter toda essa estrutura em pleno funcionamento, tudo em ordem, bem cuidado, precisamos sim das doações.”
Gabriela
Perdigão, Coordenadora geral – Germano Rorato/ND

“Acima de tudo, é um processo de cura. Os voluntários vêm com o intuito de se doar, mas estão recebendo muito mais.”
Jorge Cameu, Vice-presidente, sobre o brechó - Germano Rorato/ND

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“Acima de tudo, é um processo de cura. Os voluntários vêm com o intuito de se doar, mas estão recebendo muito mais.”
Jorge Cameu, Vice-presidente, sobre o brechó – Germano Rorato/ND

“Nós precisamos muito dos doadores. Estamos fazendo uma revitalização completa no Lar dos Idosos, que é muito importante, e tudo 
com doações de empresários.”
Lenir Wolter, Presidente da Serte - Germano Rorato/ND

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“Nós precisamos muito dos doadores. Estamos fazendo uma revitalização completa no Lar dos Idosos, que é muito importante, e tudo
com doações de empresários.”
Lenir Wolter, Presidente da Serte – Germano Rorato/ND

Nosso Brechó Favorito

O Nosso Brechó Favorito, nas dependências da entidade, é fundamental para manter a Serte. As doações de roupas, calçados, acessórios, brinquedos, livros, móveis, eletrodomésticos, entre outros itens, que são vendidos a preços simbólicos, geram recursos que são destinados à Serte. São 54 voluntários no brechó.

Juvelina Cameu é a coordenadora voluntária do brechó – Foto: Germano Rorato/ND

Apesar de sua importância, o vice-presidente da Serte, Jorge Cameu, conta que as manutenções e melhorias na estrutura física foram sendo deixadas de lado para dar prioridade aos assistidos. É o exemplo de uma obra não finalizada ao lado do brechó, planejada para guardar móveis e eletrodomésticos.

“Esse espaço é muito significativo. É uma obra muito antiga, tentamos recuperar para essa finalidade, mas, infelizmente, quando começamos a trabalhar nela, surgiu um problema estrutural e não conseguimos dar continuidade porque sairia muito caro.”

Segundo Cameu, a indicação dos engenheiros voluntários é que essa estrutura fosse demolida e, então, construído um novo espaço. No entanto, a Serte não tem recursos. “Precisamos construir um galpão simples e seguro”, explica, e segue falando com carinho do brechó.

“Acima de tudo, é um processo de cura. Os voluntários vêm com o intuito de se doar, mas estão recebendo muito mais. Muda a forma de ver o mundo e dá um sentido a ela”, pontua.

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