Ainda vamos falar e estudar muito sobre o nosso Carnaval

Para esta quarta-feira, a agenda cultural da Ilha de Santa Catarina destaca o lançamento do livro “O Carnaval das Grandes Sociedades em Desterro/Florianópolis – 1858-2011”, de autoria do bibliotecário e Mestre em Educação – e também uma das figuras mais queridas que eu já tive o prazer de conhecer – Alzemi Machado.

O lançamento será com um encontro nos jardins do Palácio Cruz e Sousa (sede do Museu Histórico de Santa Catarina), na Praça XV, a partir das 18h. A entrada é gratuita.

Carro de mutação Recordar é Viver no Carnaval de 195 – Foto: DIVULGAÇÃO/ND

Um belo trabalho de 10 anos de pesquisa que reuniu muitos documentos, histórias e grande material fotográfico sobre os quase 150 anos de Carnaval em Florianópolis.

Vou me ater em comentar superficialmente a obra até porque ele já foi magistralmente destrinchado na bela reportagem especial “Quando o Carnaval de Florianópolis se tornou um espetáculo”, de autoria do repórter Paulo Clóvis Schmitz, e publicada no final de semana nas edições impressa e digital do ND Mais.

Obra O carnaval das grandes sociedades – Foto: Fundação Catarinense de Cultura

Quase 150 anos depois, o Carnaval ressurge no seu marco zero

Mas um detalhe me chamou a atenção. No ano de 1858 marcou o início dos desfiles no Centro da cidade. O marco zero era a então rua Augusta, atualmente chamada João Pinto.

Esta que é uma das artérias do chamado Centro-Leste pode reviver, neste ano a retomada da folia no espaço, com uma grande ocupação durante os cinco dias de Carnaval e assim refazendo a sua história.

Marco zero do Carnaval em Florianópolis, o Centro-Leste voltou a reinar na folia neste ano, quase 150 anos depois Foto: @pedromalamam/Divulgação

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