A mais rica do mundo é brasileira

Divulgação

A crença de que desenvolvimento econômico e conservação da floresta são conceitos opostos é uma ideia difundida não só no Brasil, mas em várias partes do mundo. No entanto, estudos como Changes in the Global Value of Ecosystems Service e o relatório do Banco Mundial mostram exatamente o contrário: a Amazônia gera mais riqueza em pé. 

O valor estimado da Floresta Amazônica, de acordo com as pesquisas, vem de riquezas como sua biodiversidade, que representa nada menos que 25% de toda a biodiversidade terrestre; vem dos “rios voadores”, essenciais à agricultura e à geração de energia; e dos incontáveis meios de subsistência para populações agroextrativistas. O estudo Estratégias para o Desenvolvimento da Amazônia Brasileira: Lições Aprendidas dos Arranjos Pré-Competitivos, assinado pelo pesquisador Salo Coslovsky, da Universidade de Nova York, mostra que comunidades e empresas sediadas na Amazônia Legal já exportam 64 produtos compatíveis com a floresta e, com isso, obtêm quase US$ 300 milhões ao ano. Esse valor equivale a apenas 0,17% dos mercados desses produtos, indicando que ainda há um potencial gigantesco a ser explorado na Amazônia.

Nesse contexto, a Natura estabeleceu um modelo de negócios baseado na sociobioeconomia que corrobora as conclusões dos estudos citados na abertura: conservação e prosperidade andam juntas. Por isso, a marca tem na Amazônia sua principal plataforma de pesquisa e vetor fundamental de inovação, além de estar presente na cadeia de fornecedores locais, causando um impacto social positivo na região.

Com parte de sua jornada dedicada às pesquisas de bioativos, a Natura já desenvolveu 44 bioingredientes de maneira ética e sustentável. Entre eles, o bioativo de tukumã, fruto que não tinha todo seu potencial aproveitado pelas indústrias, incluindo a cosmética. “Hoje, o tukumã é visto como ouro, uma fonte de prosperidade e empoderamento para nós e nossas famílias”, conta uma das trabalhadoras da cooperativa extrativista do fruto.

Outro exemplo de sucesso desse modelo é o case da ucuuba. Antes de seu uso cosmético, o valor da árvore quase não era reconhecido. A espécie estava à beira da extinção, derrubada para a produção de cabos de vassoura, produto de baixo valor agregado. Em parceria com pesquisadores, a Natura constatou que a colheita anual de uma árvore conservada produzia três vezes mais renda do que a exploração madeireira. Enquanto o corte da árvore só acontece uma vez, a extração de sementes pode ser feita por pelo menos 10 anos.

A bioeconomia praticada pela Natura busca promover a regeneração da floresta e o progresso das pessoas que integram sua rede. As iniciativas podem ser traduzidas em números: os produtos da marca desenvolvidos de forma sustentável geram renda para mais de 3,5 milhões de Consultoras de Beleza Natura e Avon na América Latina. Além disso, em conjunto com 44 comunidades agroextrativistas, compostas por mais de 10 mil famílias, a Natura contribui para conservar mais de 2 milhões de hectares de floresta. 

O estudo There Is No Planet B: Aligning Stakeholder Interests to Preserve the Amazon Rainforest, conduzido por pesquisadores da Universidade de Toronto e da Universidade da Pensilvânia, utilizou diferentes modelos econométricos e comprovou que houve mais conservação onde a Natura atua. A área preservada corresponde a 730 mil hectares, o que representa uma economia de cerca de 58 milhões de toneladas de carbono. Isso significa que a Natura conseguiu conservar e regenerar a Amazônia ao oferecer uma opção econômica viável para que pequenos produtores rurais mantivessem a floresta em pé. 

Fazer negócios de maneira regenerativa vai muito além das práticas aplicáveis à produção agrícola e da recuperação do solo: fatores humanos e sociais são indissociáveis dos desafios ambientais. “Para nós, a regeneração é o processo de restaurar a vida nos indivíduos, nas comunidades, na natureza e nos relacionamentos entre eles”, diz Angela Pinhati, diretora de Sustentabilidade de Natura &Co América Latina. 

Em 2024, ano em que celebra 55 anos de fundação, a Natura tem motivos para se orgulhar de todo o trabalho desenvolvido nessa jornada, mas já persegue novas metas: a conservação de 3 milhões de hectares da floresta, o aumento do índice de desenvolvimento humano de suas Consultoras de Beleza, o crescimento do número de comunidades agroextrativistas e a disseminação da consciência de que é preciso preservar para gerar riqueza. Objetivos que só são possíveis quando se acredita que o bem-estar das pessoas está diretamente relacionado ao bem-estar do planeta.

Divulgação
Divulgação
Divulgação
Divulgação

*BrandVoice é de responsabilidade exclusiva dos autores e não reflete, necessariamente, a opinião da FORBES Brasil e de seus editores.

O post A mais rica do mundo é brasileira apareceu primeiro em Forbes Brasil.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.