A resposta que o pré-candidato Egidio Ferrari terá que dar ao eleitor

Todos os candidatos precisarão responder questionamentos – menores, maiores – durante a campanha eleitoral. Faz parte do jogo. Sempre se tem uma lacuna, uma contradição, uma postura duvidosa, quando não mais.

Na entrevista que a vice-prefeita Maria Regina Soar (PSDB) deu para o Informe Blumenau na semana passada, ela tocou num ponto relacionado ao deputado estadual Egidio Ferrari, pré-candidato do PL à Prefeitura. Odair Tramontin (NOVO) já tinha tocado no assunto, mas a pré-candidata foi mais enfática.

“O PL conduziu para ter o deputado Egídio como pré-candidato. Eu vejo como uma pena para Blumenau, perder o deputado Egidio, até porque a gente luta tanto para que a cidade tenha representação política, tanto estadual quanto federal, com deputados para defender a nossa cidade…”

É fato. Caso se eleja prefeito, Egidio Ferrari deixará a Assembleia Legislativa e quem assumirá é o suplente Junior Cardoso, vice-prefeito de Camboriú, hoje filiado ao PRD. Junior foi o primeiro suplente do PTB, mas que virou PRD depois da fusão com o Patriota.

Para se ter uma ideia do que a pré-candidata do PSDB à Prefeitura de Blumenau está falando, cada deputado teve direito a indicar, em 2023, cerca de R$ 10 milhões em emendas impositivas, individuais. E, como novidade no mandato do presidente da Assembleia Legislativa, Mauro de Nadal (MDB), foram criadas as emendas por bancada regional, a partir das “sobras” da Assembleia. Neste item, Egidio destinou R$ 1 milhão para o Hospital Santa Isabel e R$ 1 milhão para o Hospital Santos Antônio.

Entre as emendas individuais, Egidio foi o parlamentar de Blumenau que mais destinou recursos para a cidade, cerca de R$ 5,3 milhões, mais da metade do valor que ele teve a disposição para fazer as indicações.

Se fizermos uma conta básica, são R$ 40 milhões em emendas individuais em quatro anos, além de R$ 8 milhões das emendas regionais no mesmo período.

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