CNE se reúne em Florianópolis para debater desafios das universidades brasileiras

Os desafios das universidades brasileiras foram debatidos durante a reunião extraordinária do Conselho Nacional de Educação (CNE) do Ministério da Educação, realizada nessa semana em Florianópolis. A Associação de Mantenedoras Particulares de Educação Superior de Santa Catarina (AMPESC), representada pelo presidente Cesar Lunkes, participou do painel “Organização Acadêmica da Universidade Brasileira – trajetória, diferenças e convergências”, junto com o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), Manuel Palacios; o presidente do CNE, Luiz Roberto Liza Curi; secretário de Estado da Educação, Aristides Cimadon; presidente e vice-presidente da Câmara de Educação Superior (CES) do MEC, Henrique Sartori e Paulo Fossatti, respectivamente, além de representantes do ecossistema educacional do Sul do país.

Com olhar profundo sobre o ensino superior público e privado, os painelistas destacaram as experiências bem-sucedidas das Universidades e Faculdades brasileiras, porém, reforçaram a necessidade de mudanças para se manterem eficientes, modernas e integradas com a sociedade atual.

No Brasil, dados do INEP apontam queda dos jovens entre 18 e 24 anos ingressando em faculdades, centros universitários e universidades. A região Sul do Brasil (SC, PR e RS) detém cerca de 18% das matrículas do ensino superior (público e privado) de todo o país. A região Norte representa 8,3% das matrículas, região Centro-Oeste 9,1%, Nordeste 20,6% e Sudeste 43,7%.

As câmaras temáticas do Conselho Nacional de Educação (CNE) são responsáveis por pareceres, normas educacionais, trabalhos técnicos e diretrizes curriculares, além de assessorar diretamente o Ministério da Educação nos mais variados assuntos relacionados às suas competências regidas em lei.

Foram quatro dias de painéis do Conselho Nacional de Educação (CNE) em Florianópolis (15 a 18/4) e uma abordagem ampla e reflexiva sobre a educação no Brasil em todos os níveis de ensino.

“Acompanhamos os debates diversos e consideramos uma oportunidade de refletir, debater e construir conjuntamente as políticas públicas e as atualizações na legislação. Os debates nos direcionam para buscar eficiência e qualidade nas instituições que representamos e a contribuir no desenvolvimento local e regional com a educação superior”, destacou o presidente da AMPESC, Cesar Lunkes, que representou 58 instituições de ensino superior privadas, presentes em 110 municípios catarinenses.

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