Novos estudos mostram que Ozempic pode ajudar outras condições além da diabetes e perda de peso

Os medicamentos como Ozempic, Wegovy, Mounjaro e Zepbound estão indo além do controle da diabetes e da perda de peso, abrindo novas possibilidades no campo da saúde e bem-estar. Agora, os pesquisadores descobriram mais benefícios para o corpo humano. 

Ozempic pode ajudar em outras condições para além de diabetes e obesidade  – Foto: Reprodução/Ozempic -fabricante/ND

Os remédios como Ozempic e Wegovy da Novo Nordisk, juntamente com Mounjaro e Zepbound da Eli Lilly, representam uma categoria em ascensão de medicamentos utilizados no tratamento da diabetes tipo 2 e obesidade.

Eles mimetizam a ação de um hormônio intestinal crucial na regulação dos níveis de açúcar no sangue e do apetite.

Agora, novos relatórios da farmacêutica Lilly, sugere que medicamentos como o Ozempic podem ter outros benefícios de longo prazo no tratamento de várias condições de saúde. Entre elas estão doenças cardíacas, hepáticas, Parkinson e ansiedade.

De acordo com Jeff Emmick, vice-presidente sênior de desenvolvimento de produtos da Lilly, o medicamento mostrou uma melhora significativa nos sintomas da apneia do sono, sugerindo um potencial inovador como o primeiro tratamento farmacêutico para a doença subjacente.

Riscos no uso de Ozempic

Apesar dos extensos ensaios clínicos que garantem a segurança e eficácia dos medicamentos antes de chegarem ao mercado, eles nem sempre fornecem um quadro completo.

Quando mais pessoas começam a tomar medicamentos após sua aprovação, como no caso dos populares tratamentos para diabetes e obesidade, empresas e reguladores monitoram seu desempenho no mundo real.

Ozempic também traz riscos para a saúde – Foto: Reprodução/@CBCNS/ND

Embora seja animador quando relatórios e dados de mais usuários indicam novos benefícios, como na saúde mental e doenças hepáticas, também há o risco de surgirem informações sobre efeitos colaterais negativos.

Por exemplo, medicamentos como Ozempic e Wegovy, usados para perda de peso e diabetes, foram associados a problemas de saúde mental e pensamentos suicidas, mas revisões recentes de agências reguladoras lançaram dúvidas sobre essa ligação, considerando-a improvável.