Incêndio em prédio histórico de Copenhague: relembre outros casos pelo mundo

Não foi a primeira vez que um incêndio destruiu um prédio histórico, como foi o caso do que deixou em ruínas o edifício da antiga Bolsa de Valores de Copenhague, na Dinamarca, nesta terça-feira (16). O fogo engoliu a torre icônica, que desabou. Não houve relatos de vítimas.

Nesta terça-feira (16), um incêndio deixou em ruínas o prédio histórico da antiga Bolsa de Valores de Copenhague

Torre foi consumida pelas chamas nesta terça-feira (16) – Foto: Agência Reuters/Reprodução/ND

O incêndio que começou na manhã desta terça-feira (16), foi controlado pelo corpo de bombeiros. Um vídeo (assista clicando aqui) mostra o momento em que a torre em chamas parte ao meio e desaba.

Incêndio no prédio da bolsa de valores de Copenhague

O chefe do corpo de bombeiros de Copenhague, Jakob Vedsted Andersen, informou que o fogo se espalhou rapidamente pelo andares do prédio, o que deu início a uma força-tarefa na tentativa de salvar pinturas e artefatos históricos do fogo.

“Grande parte da Bolsa de Valores está gravemente danificada pelo fogo, mas muitos dos valores foram salvos”, disse Vedsted. Ao todo, cerca de 120 pessoas foram empenhadas para ajudar a combater o incêndio, incluindo o serviço de emergência e funcionários da Câmara de Comércio Dinamarquesa, entre eles o CEO Brian Mikkelsen.

Real Alcázar de Madrid

O Real Alcázar de Madrid foi a sede do governo e residência da Família Real da Espanha desde o reinado de Carlos I, até que pegou fogo durante a Noite de Natal em 1734, no governo do rei Felipe V.

Todos estavam comemorando quando o incêndio de grandes proporções foi anunciado. As chamas atingiram proporções impossíveis de controlar e destruiu o castelo, que foi transformado em cinzas. No lugar, foi construído o Palácio Real de Madrid, que está lá até hoje.

Real Alcázar de Madrid – Foto: Aventuras na História/Reprodução/ND

MAM Rio

Em 8 de julho de 1978, o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro foi tomado pelo fogo, que começou no salão “Corpo e Som”.

MAM Rio – Foto: Aventuras na História/Reprodução/ND

Foram cerca de três horas para que os bombeiros conseguissem controlar o incêndio, que consumiu 90% do acervo, entre obras brasileiras, Picassos e Mirós, além de exemplares de Matisse, Dali e Portinari.

Museu Aeroespacial de San Diego

Considerado um dos principais museus da área de engenharia aeroespacial do mundo, um incêndio criminoso causado por dois jovens destruiu várias das obras em exposição em 22 de fevereiro de 1978, em San Diego, California, nos EUA. Mais de 50 aeronaves foram destruídas pelo fogo, entre elas modelos únicos, como a Beecraft Wee Bee e a Beecraft Queen Bee.

Centro histórico de Lisboa

Em 1988, um incêndio destruiu o Centro Histórico de Lisboa e alguns edifícios históricos da região. Milhões foram investidos pelo governo para a restauração da região, que foi devastada pelo fogo em menos de 30 minutos.

Centro histórico de Lisboa – Foto: Aventuras na História/Reprodução/ND

Castelo de Windsor

A residência dos membros da Família Real Britânica foi consumida por um enorme incêndio em 1992. O castelo de Windsor, Berkshire, na Inglaterra, teve mais de mais de 100 quartos e salões danificados pelo fogo, que começou durante as comemorações do aniversário do Duque de Edimburgo, marido da rainha.

Castelo de Windsor – Foto: Aventuras na História/Reprodução/ND

A reforma para uma possível restauração durou mais de 5 anos. Quase todo o acervo foi perdido, mas parte da Coleção Real e dos pertences do duque de York, que morava no castelo na época, foi salva.

Prédio do Instituto Butantã

O superaquecimento das “pedras de calor”, material usado na ambientação dos aquários das cobras da sede do Instituto Butantã, na zona Oeste de São Paulo, foi o o motivo de um incêndio que danificou o acervo de biodiversidade de répteis, insetos e aranhas do prédio, em 15 de maio de 2010.

Prédio do Instituto Butantã – Foto: Aventuras na História/Reprodução/ND

Museu da Língua Portuguesa

O dia 21 de dezembro de 2015 ficou marcado pelo incêndio no Museu da Língua Portuguesa e de boa parte da estação da Luz, no complexo da Praça da Luz, em São Paulo. Um bombeiro civil que trabalhava no prédio morreu. A causa, provavelmente, foi um incidente na fiação elétrica do primeiro andar do edifício. O fogo consumiu boa parte do acervo.

Museu da Língua Portuguesa – Foto: Aventuras na História/Reprodução/ND

Museu de História Natural da Índia

Um incêndio que começou no último andar, se alastrou para outros três, no centro de Nova Deli, na Índia. Entre as estruturas, o Museu de História Natural do país, com danos no acervo de ecologia, conservacionismo e fósseis milenares. Depois do ocorrido, o país começou uma revisão nos sistemas de segurança de museus.

Museu de Historia Natural da Índia – Foto: Aventuras na História/Reprodução/ND

Museu de Guerra de Chania

Apenas a fachada, de 1870 e construída por Macuzo ficou intacta ao fogo que atingiu o Museu Naval de Chania, na ilha de Creta, na Grécia, em julho de 2018. A construção, famosa após abrigar tropas italianas durante a ocupação da Grécia na Segunda Guerra Mundial, não tinha exibições no momento do incidente.

Museu Nacional

Acervos de etnografia, antropologia, botânica, zoologia e outras áreas foram destruídos pelo incêndio em 2 de setembro de 2018, no Museu Nacional, no Alto da Boa Vista, no Rio de Janeiro. O teto desabou depois que o fogo atingiu todos os andares do edifício.

Museu Nacional – Foto: Aventuras na História/Reprodução/ND

*Com informações do Aventuras na História

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