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E, relatório enviado a clientes, na quinta-feira (12), analistas do Goldman Sachs elevaram a recomendação das ações da Suzano para compra ante neutra. O preço-alvo dos papéis também foi elevado, saindo de R$ 65,00 ante R$63,00. Os ajustes foram feitos após o banco entender que há potencial de recuperação cíclica dos preços de celulose e valuation atrativo.
“Nós acreditamos que é hora de comprar a Suzano”, afirmaram Marcio Farid e equipe, citando que os preços da celulose estão próximos do custo marginal, o dólar se desvalorizou ante o real no acumulado do ano, o posicionamento setorial é bastante fraco e o preço está atrativo.
Eles afirmaram ter adotado um tom mais conservador em relação à ação desde que começaram a cobrir a empresa em setembro de 2021, uma vez que previam um ciclo de preços de celulose desafiador e prolongado e, mais recentemente, uma concorrência cada vez maior com o fornecimento local da China.
“Ainda esperamos que os valores e a lucratividade da celulose fiquem, em média, abaixo do que esperaríamos, já que o preço de incentivo e as margens provavelmente serão limitados pela deflação contínua da curva de custo-caixa e pela adição significativa de capacidade na América Latina e na Ásia. Mas também consideramos os preços atuais da celulose como insustentáveis — próximos ao limite inferior de uma faixa cíclica, com o preço à vista a US$ 500 (R$ 2.785,00) por tonelada versus o preço ‘normalizado’ entre US$ 500,0 e US$ 650,00 (R$ 2.785,00 e R$ 3.621,00) por tonelada”, ponderaram os analistas no relatório.
Para equipe do Goldman Sachs, embora possa levar alguns meses para uma recuperação cíclica, o histórico sugere que as ações têm um bom desempenho em uma tendência de alta. Eles também veem uma tendência de queda limitada para os preço da celulose e das ações a partir daqui.
“Esperamos que uma recuperação cíclica se materialize até o final de 2025, atingindo valores elevados de US$ 500s” (em torno de R$ 2.785,00), afirmaram, acrescentando que Suzano é o nome preferido deles para estar exposto a uma eventual recuperação dos preços de celulose.
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