

Humorista acusado de matar miss estrangulada teve prisão mantida – Foto: Reprodução/RECORD
Marcelo Alves, humorista acusado de assassinar Raíssa Suellen Ferreira da Silva, de 23 anos, teve a prisão preventiva mantida após uma audiência de custódia de cerca de 30 minutos nesta quarta-feira (11), no Paraná.
O juiz Leonardo Stancioli, atendendo a um pedido do Ministério Público do Paraná, determinou que Alves seguirá detido na cadeia pública de Curitiba enquanto responde ao processo. Durante a audiência, aberta à imprensa, o acusado demonstrou nervosismo e chorou diante do juiz antes da decisão ser anunciada.
Defesa alega ameaças e juiz acata pedido
A defesa de Marcelo Alves solicitou à Justiça que o acusado fosse mantido afastado dos demais detentos, argumentando que ele sofria ameaças e retaliações na cadeia. O juiz atendeu ao pedido.

Raissa Suellen Ferreira da Silva foi eleita Miss Serra Branca Teen em 2020 – Foto: Reprodução/Instagram/ND
Outro requerimento feito pela defesa, o de colocar o processo sob sigilo, ainda será analisado nas próximas 24 horas pelo Ministério Público e pelo Judiciário.
Segundo o Balanço Geral, da RECORD, a família da vítima recebeu com alívio a notícia de que Alves permanecerá preso. O sentimento é reforçado pelo fato de que o filho do acusado, que responde por envolvimento no caso, foi liberado após pagar fiança de R$ 500.
Relembre o caso: humorista confessou assassinato e indicou local onde enterrou corpo da miss
O humorista Marcelo Alves, de 41 anos, se apresentou à polícia na segunda-feira (9) e confessou ter matado Raíssa Suellen, desaparecida desde o dia 2 de junho em Curitiba. Ele levou os policiais até uma área de mata em Araucária, na região metropolitana da capital, onde havia enterrado o corpo.

Miss estrangulada no Paraná foi atraída até a casa do suspeito por falsa proposta de emprego – Foto: Reprodução/Instagram/ND
A vítima foi encontrada enrolada em uma lona, enterrada em uma cova rasa e com marcas de violência. Marcelo admitiu ter usado uma abraçadeira plástica (conhecida como “enforca gato”) para estrangulá-la.
Segundo depoimento à delegada Aline Manzatto, o crime foi motivado por uma rejeição amorosa. O caso segue sob investigação.
Denuncie a violência contra a mulher
Toda violência doméstica deve ser denunciada sob a Lei Maria da Penha. Se presenciou ou foi vítima, informe as autoridades. Em Santa Catarina, a denúncia pode ser feita de maneira online na Delegacia de Polícia Virtual da Mulher por este link ou pelo WhatsApp (48) 98844-0011. Na Polícia Militar, usa-se o aplicativo PMSC Cidadão. Já por telefone, a denúncia pode ser anônima pelos telefones 181 (Polícia Civil), 190 (Polícia Militar) e 180 (Disque Denúncia).