Vereador é preso suspeito de matar ex com tiros nas costas em MG; câmeras revelam premeditação

Jhonathan Silva Simões, vítima do assassinato, à esquerda, e Lucas Coelho, vereador preso e suspeito do crime, à direita

Jhonathan Silva Simões, vítima do assassinato, à esquerda, e Lucas Coelho, vereador preso e suspeito do crime, à direita – Foto: Divulgação/ND

O vereador Lucas Coelho (PSD), do município de Araujós, em Minas Gerais, se entregou à polícia e foi preso na quinta-feira (5). Ele é suspeito de assassinar o ex-noivo Jhonathan Silva Simões com seis tiros.

O incidente ocorreu no dia 29 de maio, em Formigas. A vítima chegava em casa após o trabalho quando foi surpreendida com disparos nas costas.

As investigações apontam para um crime premeditado. Imagens de câmeras de segurança obtidas pela Polícia Civil mostram que o vereador ficou cerca de 45 minutos esperando o ex-noivo chegar em casa.

Primo do ex-noivo relata relacionamento abusivo

Jhonathan e Lucas tiveram um relacionamento de cerca de um ano, que terminou em fevereiro de 2025. Segundo Junio Pablo de Moura, primo da vítima, a relação iniciou de forma tranquila, mas se tornou abusiva.

Primo do ex-noivo relata comportamentos agressivos e abusivos do vereador preso

Primo do ex-noivo relata comportamentos agressivos e abusivos do vereador preso – Foto: Divulgação/ND

O vereador teria perseguido, ameaçado e até roubado o celular do ex-companheiro para vasculhar as conversas. Ele chegou a solicitar uma medida protetiva, mas o pedido foi negado pela Justiça.

Vereador se entregou à polícia

O vereador se entregou na Delegacia Regional de Bom Despacho na quinta-feira. Ele não havia aparecido publicamente desde o dia da morte do ex-companheiro. A Justiça decretou a sua prisão preventiva.

Antes da prisão, a Câmara de Vereadores de Araújo divulgou nota oficial afirmando que não havia sido formalmente notificada pela polícia ou pela Justiça sobre a investigação envolvendo o nome do vereador.

Lucas Coelho se entregou à polícia na quinta-feira (5) – Foto: Divulgação/ND

“Reforçamos que a Câmara respeita integralmente os princípios do devido processo legal, da ampla defesa e da presunção de inocência, que são pilares do estado democrático de direito”, diz a nota.

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