O “chato”

Ele mesmo admite, de vez em quando. É um cara “chato”, aquele tipo “cri cri”, sempre questionando e com a cara de quem não faz muita vontade de ser simpático.

Desde 2017, o vereador Professor Gilson (União) tem marcado sua atuação parlamentar pela independência referente ao gestor que está no mandato – Napoleão Bernardes, Mário Hildebrandt e Egidio Ferrari -, mesmo quando seu partido está na base governista, como agora. E pelo tom crítico.

Ele foi o responsável pela convocação dos representantes do Samae, BRK e Agir, para debater as mudanças no contrato de esgoto em Blumenau na semana que passou e fez os principais questionamentos.

Também tem uma postura aguerrida com relação ao contrato do transporte coletivo – era dele o estudo que embasou o pedido de CPI na Legislatura passada – e tem um olhar especial na educação, sua área de atuação profissional. Temas como o contrato das merendas escolares e dos uniformes, além da educação especial e infraestrutura das escolas, fazem parte das suas pautas.

Sempre se posicionou e votou contra projetos que pudessem prejudicar os direitos dos servidores públicos e nunca entrou na polarização política atual. E, até onde sabemos, não tem cargos indicados da Prefeitura.

É um bom exemplo de vereador nestes tempos em que vemos o legislativo – não só o de Blumenau – submisso ao governante de plantão.

 

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