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Bill Gates publica sua tradicional lista de indicação de livros, músicas e séries duas vezes por ano no seu blog pessoal, Gates Notes. Desta vez, o bilionário cofundador da Microsoft decidiu destacar um gênero específico: as autobiografias que o marcaram — especialmente durante o processo de escrita de seu próprio livro, “Source Code: My Beginnins”, lançado no início deste ano.
“Tenho a sensação de que estou sempre aprendendo, mas realmente entro em modo de aprendizado quando começo um novo projeto”, escreveu. Foi assim nos primeiros dias da Microsoft, quando mergulhou em leituras sobre empresas de tecnologia, e também ao criar a Fundação Gates, período em que pesquisou sobre a história da filantropia nos Estados Unidos.
Com “Source Code”, não foi diferente: ele se debruçou sobre autobiografias já publicadas para se inspirar. “Você não vai encontrar uma correlação direta entre esses livros e o meu”, diz. “Mas acho que eles carregam nuances da vulnerabilidade de Bono ao lidar com seus próprios desafios, da visão em transformação de Tara Westover sobre seus pais, e da percepção de Trevor Noah, ainda criança, de que não se encaixava totalmente no mundo ao seu redor.”
A seguir, veja os cinco livros que moldaram a visão de Bill Gates — e que, segundo ele, mostram como todos temos histórias para contar:
5 autobiografias indicadas por Bill Gates
1. “Personal History”, de Katharine Graham
Um relato sobre como a editora assumiu o comando do Washington Post e liderou o jornal em alguns dos períodos mais críticos da história dos EUA.
2. “Chasing Hope: A Reporter’s Life”, de Nicholas Kristof
Uma autobiografia que mistura jornalismo com um olhar sensível e otimista para as grandes crises humanitárias globais.
3. “Educated” (A Menina da Montanha), de Tara Westover
A história de uma jovem que rompeu com uma infância fundamentalista para descobrir, por conta própria, o poder da educação.
4. “Born a Crime” (Nascido do Crime), de Trevor Noah
Um livro que mescla humor e dor ao narrar a infância do comediante sul-africano durante o Apartheid.
5. “Surrender”, de Bono
Um olhar sobre a fama, a família e as emoções que impulsionaram a trajetória do vocalista do U2.
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