
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) descartou a presença de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) em um aviário comercial no município de Ipumirim, no Oeste de Santa Catarina. A confirmação veio por meio de laudo oficial emitido na manhã desta quinta-feira, trazendo alívio para o setor e para o Governo do Estado.
Apesar do resultado negativo para a IAAP, a investigação sobre a causa da mortalidade das aves no local continua em andamento e a expectativa é que o diagnóstico final seja concluído em uma semana. A Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (SAR) e a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) estão à frente das ações, que seguem a rotina de vigilância do Serviço Veterinário Oficial.
Vigilância Reforçada e Colaboração Essencial
A Cidasc, responsável pela execução da defesa agropecuária em Santa Catarina, esclareceu que o aumento das notificações de casos suspeitos é um reflexo natural do alerta máximo emitido para prevenção da doença. Isso demonstra que as informações estão chegando à população e aos produtores, que estão colaborando ativamente para a manutenção do status sanitário do estado, reconhecido como referência na defesa agropecuária.
Ainda, a companhia reforça a importância da colaboração de toda a cadeia produtiva e da população na notificação precoce de qualquer ave que apresente sinais de doenças respiratórias ou neurológicas. Sintomas como dificuldade respiratória, secreção ocular, andar cambaleante, torcicolo, aves girando em seu próprio eixo ou mortalidade alta e súbita devem ser comunicados imediatamente.
Avicultura Catarinense Segura
Santa Catarina, que se destaca como um dos maiores produtores e exportadores de carne de aves do país, reafirma seu compromisso com a proteção da avicultura e a manutenção de sua excelência sanitária e exportadora. O consumo de carne de aves e ovos permanece seguro e não representa qualquer risco para o consumidor final, segundo as autoridades.
Desde a última sexta-feira (16), o estado está em alerta máximo, com a avicultura comercial reforçando as medidas de biosseguridade. As ações de defesa sanitária animal foram intensificadas, incluindo:
Análise rigorosa da movimentação de aves vivas e ovos férteis provenientes de regiões com foco da doença.
Vigilância ativa em propriedades que receberam animais de áreas de risco nos últimos 30 dias.
Orientação aos Postos de Fiscalização Agropecuária (PFFs) na divisa sul para intensificar a inspeção documental e física de todas as cargas de aves e ovos férteis do Rio Grande do Sul.
Médicos-veterinários da Cidasc foram orientados a manter a avaliação criteriosa em casos suspeitos de Síndrome Respiratória e Nervosa das Aves (SRN), na qual a IAAP se enquadra.
Intensificação das orientações sobre biosseguridade em vigilâncias e certificações de rotina, tanto em planteis comerciais quanto em aves de subsistência.
A agilidade na resposta e a transparência nas informações demonstram a seriedade com que o Governo de Santa Catarina e seus órgãos de defesa agropecuária lidam com a saúde animal no estado.