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A segunda safra de milho do Brasil foi estimada nesta quarta-feira em recorde de 112,9 milhões de toneladas, alta de 10,5% ante a temporada passada, conforme avaliação preliminar da Agroconsult.
Em avaliação pré-Rally da Safra, a consultoria estimou a área plantada em 17,9 milhões de hectares, aumento de 1 milhão de hectares (6,1%) ante o ciclo 2023/24.
A segunda safra responde pela maior parte do milho produzido no Brasil, com mais de 75% do total.
“Já a produtividade é estimada em 105 sacas por hectare (+4,1%) — o índice ainda não é o maior já registrado, mas tem um excelente potencial a ser confirmado pelos técnicos, a depender das condições em campo”, afirmou a Agroconsult, citando a pesquisa que será realizada pelo Rally, que está iniciando os trabalhos.
Diante dessa projeção, a produção total de milho (primeira e segunda safra) pode alcançar 140 milhões de toneladas, a segunda maior da história, notou a consultoria, citando que o recorde foi em 2022/23 (141,8 milhões de toneladas).
“Trata-se de uma segunda safra de milho com crescimento expressivo de área, mas que carregava uma dúvida grande sobre seu potencial produtivo em razão das lavouras terem sido implementadas em calendário de maior risco”, disse André Debastiani, coordenador do Rally da Safra.
Segundo Debastiani, nessa mesma época no ano passado, o Rally vinha computando perdas de produtividade em diversos Estados, como Mato Grosso do Sul, Paraná e São Paulo, em função da estiagem.
“Já nesse início da etapa milho, apesar de sabermos que existem alguns problemas, como é o caso do Oeste do Paraná, onde as primeiras lavouras sofreram com a estiagem em janeiro, não há estados em situação crítica. Ao contrário: Mato Grosso e Goiás já estão com sua safra praticamente definida e têm tudo para ultrapassar os recordes anteriores, a depender dos resultados de campo”, comentou.
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