
Filipe Gouveia se disse orgulhoso da atuação do Brusque na derrota por 1 a 0 diante do Athletico nesta terça-feira, 20, na Ligga Arena, no jogo de volta da terceira fase da Copa do Brasil. O treinador aprovou a postura de sua equipe, lamentando o gol sofrido no início da partida.
“Entramos mal no jogo. O Athletico fez um gol aos três ou dois minutos. Mas depois, voltamos a ser nossa equipe. Uma equipe que, como vocês puderam constatar, veio pressionar o adversário no último terço. Não deixou sair jogando, criou imensos problemas ao adversário”, avalia.
O quadricolor teve mais posse de bola (59%) e teve 11 finalizações. Algumas passaram muito perto do gol, e uma, de João Veras, aos cinco minutos do segundo tempo, teve a intervenção do goleiro Mycael. Foi a falta de uma melhor definição no último terço, segundo avaliação do treinador.
“Foi assim, uma pena. Fizemos um grande jogo, tivemos oportunidades, tivemos um gol anulado pelo VAR. Tivemos uma grande oportunidade com o [João] Veras defendida pelo goleiro. Depois o Athletico, (nós já com um a menos com a saída do Alex [Ruan] lesionado) também tiveram oportunidade de ampliar o resultado, é verdade.”
“Muito orgulhoso daquilo que meus jogadores fizeram. Grande trabalho, grande mérito deles. Um grupo fantástico, como sempre, muito dedicado ao trabalho. E vamos continuar a nossa caminhada”, conclui.
Quanto ao gol do Brusque anulado no primeiro tempo por toque de mão de Álvaro, Filipe Gouveia citou o lance rapidamente. “Se fosse ao contrário, não sei se ele [árbitro] teria invalidado.”
Perguntado sobre a substituição de Paulinho Moccelin por Vinni Faria, Filipe Gouveia levou em consideração o jogo contra o São Bernardo, na segunda-feira, 26. Moccelin irá cumprir suspensão e Vinni Faria deverá ser o titular.
“Tentamos dar mais velocidade com o Vinnícius. O Moccelin não estava mal no jogo, mas o Moccelin é um jogador que está suspenso do próximo jogo pelo campeonato [Série C]. Eu, como gestor, não só de um jogo, tenho que gerir tudo aquilo que está ao redor do jogo. Coloquei o Vinnícius também para dar alguns minutos e moral, para ele nos ajudar no próximo jogo pelo campeonato.”
Lesões
O Brusque não teve o atacante Guilherme Pira na partida contra o Athletico. Filipe Gouveia afirma que houve uma lesão muscular de grau 3, o mais grave. Sem mais detalhes, o treinador estima que o jogador deva desfalcar a equipe pelas próximas cinco ou seis semanas.
Outras lesões têm atrapalhado a base da equipe. Mateus Pivô teve lesão que deve tirá-lo de combate por dois meses. Alex Ruan saiu nos minutos finais do jogo contra o Athletico. Como todas as substituições já haviam sido feitas, o quadricolor ficou com um jogador a menos.
“São jogos muito seguidos. Jogos com muito ritmo. O último jogo, contra a Ponte, foi complicado, num gramado complicado, um gramado muito fofo, onde os jogadores tiveram que dar mais de 100%. (…) Pouco tempo de recuperação para este jogo, por este motivo perdemos o Alex [Ruan]”
“Não lamento, não lamento que os jogadores estão lesionados. Tenho outros jogadores, acredito no grupo todo. Estão fora uns, a gente conta com outros. Não tem problema nenhum. O Pivô ficou fora, e nós felizmente fomos à Ponte Preta e ganhamos por 4 a 1”, comenta Gouveia.
Sequência
O Brusque volta a campo às 19h30 de segunda-feira, 26, para enfrentar o São Bernardo no Augusto Bauer. Depois, a equipe terá jogos a cada duas semanas em junho: nos dias 1º, 15 e 28, contra Confiança (fora), Tombense (em casa) e Floresta (fora).
Filipe Gouveia explica que jogar no Augusto Bauer significa ter menos espaços à disposição, por conta da estratégia que muitos adversários devem adotar. E se diferenciou pela postura apresentada pelo Brusque nos jogos contra Ponte Preta e Athletico.
“Nós, em casa, vamos ter jogos muito complicados. Primeiro, por causa do nosso calendário. Segundo, porque as equipes vão lá jogar fechadas no contra-ataque. Não teremos tanto espaço quanto tivemos contra a Ponte, não teremos tanto espaço quanto tivemos hoje. E para se jogar a bola é preciso espaço.”
“Eu gostaria, como treinador estrangeiro, de ver as equipes, quando vão jogar em Brusque, jogar como joguei aqui contra o Athletico. Eu não estacionei o ônibus na frente do gol. Eu fui pressionar lá na frente. Se vocês estiveram atentos, minha equipe foi pressionar lá no último terço.”
“Gostaria que as equipes fossem lá em Brusque jogar assim. (…) Para nós, é mais complicado, é mais complicado. A bola salta muito, nosso sintético não tem a qualidade deste sintético. E vamos ter dificuldades em casa. Por isso é que a gente conta muito com o apoio dos nossos torcedores.”
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