
Moradores dos bairros Parque dos Ipês I e II estão se mobilizando para participar da sessão legislativa desta segunda-feira (19), às 18h, na Câmara Municipal de Mirassol. O objetivo é protestar contra a instalação de um Ecoponto na área entre os dois bairros.
O novo Ecoponto está em estudo pela Prefeitura de Mirassol e, caso seja implantado, seguirá a estrutura do ponto localizado no bairro Karina, que é administrado pela Constroeste. O local é cercado e funciona todos os dias, sendo utilizado para descarte e separação de materiais.
No sábado (17), moradores se reuniram próximo ao local previsto para a obra, onde deram início a um abaixo-assinado contra a medida. Cerca de 200 assinaturas já foram coletadas. A mobilização busca aumentar o apoio da comunidade e pressionar o poder público para reconsiderar a decisão.












Os vereadores Nando Nogueira (Podemos) e Robson da Ração (União Brasil) compareceram ao ato e usaram o microfone para manifestar apoio aos moradores, posicionando-se contra o local escolhido para o Ecoponto.
Segundo os organizadores do protesto, o mesmo espaço já havia sido cogitado anteriormente, mas a ideia foi descartada após pressão popular. No entanto, a área voltou a ser demarcada para o novo projeto, reacendendo a preocupação da população.A instalação está prevista para o Parque dos Ipês II, próximo à rotatória que conecta os dois bairros, nos fundos das fábricas da Avenida Nilo Pandolphi. O local fica a menos de 100 metros das residências, em frente a uma igreja e a um centro umbandista. Os moradores temem o aumento no tráfego de veículos, possíveis descartes irregulares, queimadas, além da proliferação de insetos e animais peçonhentos.
O que diz a Prefeitura
Em nota publicada nas redes sociais, a Prefeitura de Mirassol informou que um estudo está em andamento para viabilizar o Ecoponto em uma área institucional do município. A administração municipal afirma que o local não será destinado ao descarte de lixo doméstico, mas sim para pequenas quantidades de podas de árvores e resíduos da construção civil.
Ainda segundo a Prefeitura, o Ecoponto será uma Área de Transbordo e Transporte (ATT), onde os materiais serão apenas triados e, em seguida, enviados ao destino final — o aterro específico para resíduos da construção civil. Dessa forma, não haveria acúmulo de resíduos no local.
“O modelo será o mesmo implantado com sucesso no Jardim Karina, com cercamento, portaria com segurança, triturador de galhos e separação de materiais”, conclui a nota.