Presidente da Ucrânia fez série de publicações no X sobre encontro com Papa Leão XIV neste domingo, 18, e relação da Santa Sé com seu país
Da Redação
Papa Leão XIV e presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, se encontraram neste domingo, 18 / Foto: Vatican Media/Simone Risoluti/Handout via REUTERS
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, fez uma série de publicações relacionadas ao Papa Leão XIV em seu perfil na rede social X neste domingo, 18. Na ocasião, o líder ucraniano participou da Missa de início do pontificado do Santo Padre e teve uma audiência privada com o Pontífice.
Na primeira publicação, Zelensky agradeceu pelas palavras proferidas por Leão XIV sobre a necessidade de uma paz justa e pela atenção dada à Ucrânia. “Todas as nações merecem viver em paz e segurança”, escreveu o governante, que ainda parabenizou o Papa pelo início de sua missão enquanto Sucessor de Pedro.
Na sequência, o presidente da Ucrânia registrou como foi o encontro privado com o Pontífice, definido como símbolo de esperança pela paz. “A autoridade e a voz da Santa Sé podem desempenhar um papel importante para pôr fim a esta guerra”, destacou Zelensky.
O líder ucraniano também agradeceu ao Vaticano pela disposição em servir como plataforma para negociações diretas entre a Ucrânia e a Rússia. “Estamos prontos para o diálogo em qualquer formato, em prol de resultados tangíveis. Agradecemos o apoio à Ucrânia e a voz clara em defesa de uma paz justa e duradoura”, acrescentou.
Ícone especial de Nossa Senhora
Ícone de Nossa Senhora presenteado pelo presidente da Ucrânia ao Papa Leão XIV / Foto: Reprodução Reuters
Por fim, Zelensky fez uma terceira publicação em que apresenta detalhes do presente que ofereceu ao Santo Padre. Trata-se de um ícone da Virgem Maria com o Menino Jesus nos braços, pintado em um fragmento de uma caixa usada para armazenar munições de artilharia pesada.
Segundo o político, o ícone faz referência às crianças ucranianas que sofreram com a guerra, especialmente as que foram sequestradas e deportadas pela Rússia. “Rezamos pelas vidas de todas as nossas crianças deportadas e esperamos o apoio do Vaticano nesta questão, para que todos eles, tanto as crianças quanto os prisioneiros ucranianos, possam voltar para casa”, concluiu.
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