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A China pretende reduzir o uso de grãos na alimentação de criações como suínos e aves para cerca de 60% e diminuir a fatia do farelo de soja para cerca de 10%, afirmou o Ministério da Agricultura na terça-feira(29), em um plano de economia de insumos para a ração.
A medida faz parte de um esforço maior de Pequim para reduzir a dependência das importações de soja, principalmente dos Estados Unidos, em meio às atuais tensões comerciais.
Um plano anterior, emitido em abril de 2023, estabeleceu uma meta de reduzir o uso de farelo de soja para menos de 13% até 2025, ante 14,5% em 2022.
Em 2023, a proporção de farelo de soja na ração animal já havia caído para 13%.
A nova meta de 10% reflete uma abordagem mais agressiva para alcançar maior autossuficiência alimentar.
Os processadores chineses compram principalmente soja para produzir farelo de soja para ração animal, principalmente para suínos, além de óleo de soja.
“Ao mesmo tempo em que garante o fornecimento estável e seguro de grãos e produtos agrícolas essenciais, a China se esforçará para reduzir e substituir grãos para ração, visando diminuir o uso de ração na produção pecuária, cortar custos e aumentar a eficiência”, disse o Ministério da Agricultura e Assuntos Rurais no comunicado.
O ministério também espera que o consumo médio de ração por quilo de produtos de origem animal em fazendas de grande porte caia mais de 7% até 2030, em comparação a 2023.
Além disso, a China planeja expandir o uso de insumos para a ração não provenientes de grãos, como proteína microbiana, resíduos alimentares, proteína de insetos e proteína de origem animal, visando mais de 10 milhões de toneladas de capacidade até 2030.
A produção de forragem de alta qualidade também deve aumentar em mais de 40 milhões de toneladas em comparação a 2023.
O ministério também se comprometeu a continuar otimizando a produção de suínos, a desenvolver sistemas avícolas eficientes e promover projetos integrados de produção leiteira liderados por fazendas familiares e cooperativas.
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