Deputada de SC é cotada para ser líder da oposição na Câmara dos Deputados

Poder 1
Notabilizada no comando da estratégica Comissão de Constituição e Justiça, que deixou sábado, a deputada federal Caroline de Toni pode continuar na berlinda do poder central. Ela disputa com Carla Zambelli (que tem mandato cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo) a liderança da Minoria na Casa, decisão que deve ser tomada esta semana pelo presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto. O cargo é estratégico, pois garante assento no Colégio de Líderes, que define semanalmente a pauta que deve ser levada a plenário. Além disso, tem prerrogativas, como orientar votações, discursar na tribuna e indicar congressistas para comissões. Há um entendimento no PL de que a liderança deve ser ocupada por uma mulher.

Poder 2
Uma ideia da importância do cargo para a região sul do Brasil, que concentra 22,96% do eleitorado brasileiro: não há nenhum catarinense, gaúcho ou paranaense nas14 mais importantes vagas de comando do Congresso (Senado e Câmara dos Deputados), cuja eleição ocorreu sábado. E a região Sudeste, com 43% do total, tem apenas um. A quase totalidade é do Nordeste.

Energia poderosa
SC registra no momento mais de 1,4 gigawatt de potência instalada na geração própria solar. Há 112 mil conexões operacionais em telhados e pequenos terrenos, espalhadas por 293 cidades. Atualmente são mais de 143 mil consumidores de energia elétrica que já contam com redução na conta de luz. Desde 2012, a modalidade já proporcionou a SC a atração de R$ 7,5 bilhões em investimentos, geração de mais de 43 mil empregos e arrecadação de R$ 2,2 bilhões aos cofres públicos.

Altura
Mais uma vitória das mulheres. O Tribunal de Justiça do Estado decidiu que a Polícia Militar de SC tem que seguir os parâmetros das Forças Armadas quanto a altura mínima para ingressar na corporação. A decisão veio diante de ação de uma candidata barrada em concurso por ter 1,57 metro. A lei federal estabelece 1,60 para homens e 1,55 para mulheres, no mínimo. No entanto, o edital da PM de SC exigia, de forma discriminatória (porquê isso?), 1,65 e 1,60, respectivamente.

Perigo no asfalto
Há dias, um caminhoneiro bateu sua carreta de frente com um ônibus e um carro em Minas Gerais e 39 pessoas morreram. Exames toxicológicos detectaram cocaína, ecstasy, alprazolam e venlafaxina no sangue dele. A Secretaria Nacional de Trânsito informa que mais de 1,5 milhão de motoristas de ônibus e caminhões, em um universo de 11,5 milhões, estão com seu exame toxicológico vencido. Em SC são 78.915, o que representa 29,80% do total.

Retomada
Na retomada dos trabalhos legislativos, o Senado deve analisar uma série de projetos já aprovados na Câmara dos Deputados voltados para os direitos da pessoa com deficiência. Um deles do senador Jorge Seif (PL-SC), que proíbe o uso da chamada linguagem neutra nos estabelecimentos de ensino, sejam públicos ou privados.

Hipocrisia
Se um programa de TV aberta (nominá-lo seria dar-lhe publicidade, que não merece) onde milhões podem ver cenas absolutamente despudoradas, ao vivo e a cores, a qualquer hora, o que há de tão obsceno na atitude de uma jovem turista argentina abordada por policiais militares, sábado, na Praia da Ribanceira, em Imbituba por, discretamente, tirar o sutiã na faixa de areia? Vai ver que as mesmas pessoas que, incomodadas, chamaram a PM, assistem – e talvez até paguem – para ver aquela imoralidade televisiva. Quanto hipocrisia!

Tacos
Diverte, nas redes sociais, a charge do presidente dos EUA, Donald Trump, num campo de golfe onde ele quer saber o motivo da ausência do seu “caddie”, assim chamado um auxiliar do golfista, que fica sempre ao seu lado no campo de jogo, carregando a bolsa, os tacos ou discos, além de dar conselhos e apoio moral ao jogador. Seu auxiliar mais próximo explica: “O senhor mandou deportá-lo, sir!”.

Outro país
Lula concedeu entrevista a profissionais escolhidos e escalados a dedo, tudo da imprensa amiga e amestrada, ninguém para fazer perguntas impertinentes. A verborragia foi a mesma de sempre, já que ele nunca vai descer do palanque, só quer fazer política. Já se lançou candidato a 2026. Sua descrição de país, muito diferente da realidade que afeta a todos, começa a ganhar mais repercussão, como a corajosa fala do presidente da Fiesc, Mário Aguiar no dia seguinte, na sede da entidade.

 

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