Conselheiro tutelar é preso suspeito de abusos sexuais contra enteada de 15 anos

Um conselheiro tutelar de 51 anos, de Tijucas, na Grande Florianópolis, foi preso nesta quarta-feira (18) suspeito de ameaçar e manter relações sexuais com a própria enteada, de 15 anos, informou a Polícia Civil.

Na segunda-feira foram registrados dois boletins de ocorrência noticiando que um conselheiro tutelar de Tijucas estaria mantendo relações sexuais com sua enteada adolescente. Diante dos fatos, a Polícia Civil instaurou inquérito para apurar em que momento ocorreu essa relação, haja vista possibilidade de eventual estupro de vulnerável.

E  considera a possibilidade de estupro de vulnerável, que se refere abusos sexuais praticados contra crianças e adolescentes de até 14 anos, conforme o artigo 217-A do Código Penal.  Homem trabalhava em Tijucas, na Grande Florianópolis

Conforme o delegado Rodrigo Dantas, os dois conviviam na mesma casa há aproximadamente três anos. Ele foi localizado em um hotel em Porto Belo, a cerca de 12,5 km de Tijucas. A Polícia Civil também cumpriu mandado de busca e apreensão nesta quarta-feira.

Por meio de assessoria de imprensa, a prefeitura informou que ainda não foi notificada oficialmente e, portanto, não vai se manifestar em nota.

A secretária de Assistência Social e presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, Bianca Machado, disse que o conselheiro foi afastado do cargo.

De acordo com ela, uma reunião extraordinária com o colegiado do Conselho Municipal da Criança, na quinta-feira (19), tratará sobre a possibilidade de exoneração do investigado.

O inquérito foi instaurado após o registro de dois boletins de ocorrência, na segunda-feira (16), feitos pela mãe e irmã da vítima. Também foram cumpridos também mandados de busca e apreensão.

“Primeiramente o investigado passou a presentear a garota em detrimento de outros familiares. Usava-se o argumento de que tratava a menina como filha. Em seguida a menina mudou de comportamento, se distanciando dos familiares. Não se sabia a razão, apenas havia suspeita de que havia algo errado”, informou o investigador.

Segundo a Polícia Civil, testemunhas ouvidas mencionaram que a adolescente estaria sendo coagida e gravemente ameaçada pelo padrasto para manutenção da relação sexual.
Com informações HC Notícias

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