Retorno do Twitter no Brasil teria sido instabilidade técnica; STF não se pronuncia

O retorno Twitter, em algumas regiões do país, não foi autorizado pelo Supremo Tribunal Federal. A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) informou, por meio de nota, que está “verificando os casos informados”, que teriam ocorrido após uma instabilidade no bloqueio.

Após usuários conseguirem acesso, Anatel diz que retorno do twitter não foi autorizado a funcionar

Após usuários conseguirem acesso, Anatel diz que twitter não foi autorizado a funcionar – Foto: Lucas Fantinatti/ ND

Segundo a Agência Estado, esta não é a primeira vez que usuários relatam retorno do Twitter. O volume de registros, contudo, vem crescendo desde o início da manhã desta quarta.

Em outras redes sociais, especialistas destacam que uma possível explicação para o retorno twitter seria a alteração do controle de “IPs puros”, um rótulo numérico que identifica um dispositivo conectado à rede.

É a partir do IP que as operadoras bloqueiam o acesso. Quando há alterações nesses códigos, é preciso atualizar as barreiras.

Retorno do Twitter não foi autorizado pelo STF

O X está suspenso no Brasil desde o dia 30 de agosto, após uma determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A medida foi corroborada pela Primeira Turma da Corte.

Até o momento, não há uma decisão oficial do ministro do STF, Alexandre de Moraes, autorizando o retorno do Twitter. A reportagem do ND Mais entrou em contato com o órgão, que ainda não se manifestou. O espaço segue aberto.

Responsável por notificar e fiscalizar o cumprimento da decisão pelas mais de 20 mil provedoras de internet, a Anatel informou que investiga as causas do retorno do Twitter. A decisão original de bloqueio ainda segue em vigor, segundo a Anatel.

O que motivou a suspensão no Brasil?

Além dos descumprimentos de ordens judiciais e as multas em aberto, Elon Musk não havia indicado um representante legal para a empresa, após o fechamento no Brasil.

O bilionário também se recusou a bloquear perfis após pedido do Poder Judiciário, o que acarretou na dívida de R$ 18 milhões.

Também foi fixada multa diária de R$ 50 mil para as pessoas e empresas que utilizarem “subterfúgios tecnológicos”, como o VPN (virtual private network), para manter o uso do X.

*Com informações da Agência Estado.

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