Barriga zero: dieta eleita melhor do mundo pela 7ª vez otimiza o intestino

Um estudo publicado no final de fevereiro no The American Journal of Clinical Nutrition revelou que a combinação de dieta mediterrânea e atividade física não só melhora a saúde intestinal, mas também promove a perda de peso, especialmente em pessoas com risco cardiovascular.

A dieta mediterrânea quando unida à exercícios físicos pode trazer benefícios para a saúde

Quando unida aos exercícios físicos pode trazer benefícios para a saúde – Foto: Freepik/ND

A dieta mediterrânea foi eleita em primeiro lugar pelo sétimo ano consecutivo como a Melhor Dieta Geral. O relatório foi publicado no U.S. News & World Report, a autoridade global em classificações de saúde e conselhos ao consumidor.

Como é a dieta mediterrânea

Ela tem foco na qualidade da alimentação em vez de um único nutriente ou grupo alimentar, e com um consumo diário de frutas, vegetais, grãos integrais, feijões, nozes, legumes, azeite de oliva, ervas e especiarias.

Outros alimentos como queijos, vinhos e leites precisam ser ingeridos com moderação. Alimentos ultraprocessados, enlatados e embutidos não se encaixam nos critérios.

Estudo revela resultados positivos

Estudo revelou mudanças significativas na microbiota intestinal após examinar grupo com dieta mediterrânea

Estudo revelou mudanças significativas na microbiota intestinal após examinar grupo  – Foto: Freepik/ND

O estudo acompanhou 400 participantes entre 55 e 75 anos, ao longo de um ano, todos com predisposição a doenças cardiovasculares.

Eles foram divididos em dois grupos, com um grupo recebendo orientação sobre dieta mediterrânea e um plano de exercícios personalizado, enquanto o outro seguiu apenas a dieta mediterrânea sem orientação específica para atividade física.

Foto de uma salada

Além disso, foram observadas alterações nos níveis de quatro metabólitos nas amostras de fezes desses participantes. – Foto: Unsplash/Divulgação/ND

Os pesquisadores chegaram à conclusão de que, em comparação com o grupo que só seguiu a dieta mediterrânea, o grupo que combinou com exercícios mostrou mudanças significativas na microbiota intestinal, com uma redução notável nos micróbios Eubacterium hallii e Dorea, associados a fatores de risco cardiovascular.

Além disso, foram observadas alterações nos níveis de quatro metabólitos nas amostras de fezes desses participantes.

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