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A fabricante chinesa de smartphones e veículos elétricos Xiaomi disse nesta segunda-feira (19) que planeja investir pelo menos 50 bilhões de iuans (US$ 6,93 bilhões) em design de chips ao longo de pelo menos 10 anos.
A soma do investimento foi sinalizada pelo fundador da Xiaomi, Lei Jun, na plataforma de mídia social Weibo. Um representante da Xiaomi disse à Reuters que o cronograma do investimento começa a partir de 2025.
A Xiaomi investiu 13,5 bilhões de iuans para desenvolver o chip para dispositivos móveis XringO1, disse Lei na rede social, acrescentando que a unidade de design de microprocessadores da empresa emprega mais de 2.500 pessoas.
Concorrência no mercado chinês
A Xiaomi, terceira maior fabricante de smartphones do mundo, começou a projetar seus próprios chips em 2014 e lançou seu primeiro processador móvel, o Pengpai S1, em 2017, que estreou no smartphone Xiaomi 5C. No entanto, em 2019, a empresa mudou o foco para chips menos complexos, como para sensores de imagem e circuitos integrados de gerenciamento de energia, já que o desenvolvimento de processadores móveis estagnou devido aos altos custos.
A empresa retomou o desenvolvimento de chips móveis em 2021, após o aumento da concorrência no mercado de smartphones na China, com rivais como Huawei e Apple aproveitando seus próprios chips personalizados para criar ecossistemas totalmente integrados e melhorar a experiência do usuário.
A Xiaomi pretende usar seus chip próprios em eletrônicos de consumo premium, incluindo smartphones e tablets, acrescentou a fonte à Reuters, sem fornecer mais detalhes. A empresa lançou seu smartphone mais caro até o momento, o Xiaomi 15 Ultra, no início deste ano (2025), com o modelo básico disponível a partir de 6.499 yuans (US$ 901,29). O aparelho é equipado com o processador móvel Qualcomm Snapdragon 8 Elite.
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