\n\t\t\tColuna\t\t<\/div>\n
Sustentabilidade e o Pantanal, Uma Rela\u00e7\u00e3o Hist\u00f3rica e Inspiradora para Contar<\/h3>\n<\/li>\n<\/ul>\n<\/div>\n<\/aside>\n
Hoje, o mundo \u00e9 abastecido com a produ\u00e7\u00e3o mundial de 10 bilh\u00f5es de toneladas do agroneg\u00f3cio, sendo 6 bilh\u00f5es de toneladas de alimentos e 4 bilh\u00f5es de cadeias n\u00e3o alimentares, que abrangem celulose, algod\u00e3o, borracha e os insumos.<\/p>\n
Esse mosaico s\u00f3 e poss\u00edvel gra\u00e7as ao fabuloso poder da fotoss\u00edntese do mundo tropical, que escalou o Brasil como o protagonista produ\u00e7\u00e3o agr\u00edcola e dos biocombust\u00edveis.<\/p>\n
No caso dos investimentos para a produ\u00e7\u00e3o de combust\u00edvel sustent\u00e1vel de avia\u00e7\u00e3o (SAF, sigla em ingl\u00eas), \u00e9 fundamental trazer melhores solu\u00e7\u00f5es. Sabemos que a mudan\u00e7a de mentalidade do s\u00e9culo 21 em rela\u00e7\u00e3o ao s\u00e9culo 20 \u00e9 a vis\u00e3o da relev\u00e2ncia dos recursos naturais que trazem a oportunidade de reconciliar os sistemas humanos o conhecimento e a inclus\u00e3o, mesmo enfrentando correntes que se fortalecem globalmente, como no protecionismo e nas a\u00e7\u00f5es unilaterais.<\/p>\n
E na corrida da transi\u00e7\u00e3o para a bioeconomia, estes aqueles 4 bilh\u00f5es v\u00e3o crescer exponencialmente. Em 2023, a produ\u00e7\u00e3o gerada por combust\u00edveis f\u00f3sseis foi a maior da hist\u00f3ria, afinal pa\u00edses emergentes e em desenvolvimento buscam ter estilos de vida dos pa\u00edses de alta renda.<\/p>\n
O Brasil \u00e9 hoje o maior fornecedor na cadeia produtiva de prote\u00edna animal no mundo, uma cadeia complexa, e ainda domina o seguimento, que engloba, soja, milho d cana. Produzimos diversos insumos para ra\u00e7\u00e3o e por isso esta autossufici\u00eancia \u00e9 raz\u00e3o pela qual o pa\u00eds influencia o pre\u00e7o mundial de carne, e claro incomoda muitos outros pa\u00edses produtores.<\/p>\n
O fen\u00f4meno chin\u00eas reverteu processos com a tecnologia e inova\u00e7\u00e3o e mudou o rumo de um agro encurralado no s\u00e9culo 20 com pouco valor agregado. Depois da China, a produtividade do agro brasileiro aumentou, alterando a balan\u00e7a comercial brasileira, impulsionado pelos avan\u00e7os tecnol\u00f3gicos.<\/p>\n
Descobrimos a bioeconomia como forma de bioenergia com metano, biog\u00e1s e biometano do lado de gram\u00edneas, o biodiesel, os \u00f3leos vegetais e a gordura animal que s\u00e3o extremamente competitivos no Brasil.<\/p>\n
A bioeconomia \u00e9 o conceito hoje percebido pela corrida tecnol\u00f3gica na Europa, EUA e China em busca de bioprodutos e ind\u00fastrias de produtos bioderivados. A demanda para uma nova e mais verde ind\u00fastria est\u00e1 mudando os setores automotivo, cosm\u00e9ticos, farmac\u00eauticos, de constru\u00e7\u00e3o civil, de biocombust\u00edveis, dos transportes rodovi\u00e1rios, aeron\u00e1utico e mar\u00edtimo.<\/p>\n
N\u00e3o se trata mais de vis\u00f5es rom\u00e2nticas de um novo mundo, mas da chocante realidade do fato de um mundo novo: recordes de produ\u00e7\u00e3o e diversos novos produtos e servi\u00e7os surgindo no campo e na cidade.<\/p>\n
O Brasil, com toda essa pot\u00eancia tropical no novo mundo chamado \u201cbio-competitividade\u201d, que abra\u00e7a todo o complexo produtivo do agro que vai dos pre\u00e7os \u00e0 produtividade industrial, pode definir para onde vai levar essa compet\u00eancia.<\/p>\n
O agroneg\u00f3cio brasileiro est\u00e1 pronto para as tend\u00eancias mundiais com seus desafios e oportunidades. Mas, para construir uma vis\u00e3o de futuro, precisa promover um debate amplo e qualificado.<\/p>\n