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Em um dia marcado por balanços corporativos e um noticiário movimentado para a definição de expectativas de política monetária no Brasil e nos Estados Unidos, o Ibovespa renovou o seu recorde histórico. O principal índice da bolsa brasileira encerrou a sessão em alta de 1,76%, aos 138.963 pontos. O recorde de fechamento anterior era de 137.343 mil pontos, de 28 de agosto de 2024.
No ano, a alta acumulada é de quase 16% — superando em muito os seus pares americanos. O Dow Jones, Nasdaq e S&P 500 ainda possuem um desempenho anual negativo.
O mercado americano ajudou a bolsa brasileira hoje. Dando sequência ao salto visto na véspera, o Nasdaq avançou mais de 1,6%. A única exceção em Wall Street foi o Dow Jones, que fechou a sessão em queda.
O dólar à vista recuou 1,33%, aos R$ 5,6075.
De onde vem o otimismo?
Parte da animação dos investidores nesta terça-feira (13) ainda vem da pausa na guerra tarifária entre Estados Unidos e China — anunciada ontem (12). Com isso, o petróleo e o minério de ferro tiveram ganhos expressivos, ajudando o fluxo de capital estrangeiro para o Brasil.
Dados da economia americana também amenizaram o cenário global. Os preços ao consumidor tiveram leve alta em abril, mas o dado foi mais brando do que o inicialmente esperado pelos analistas. Economistas consultados pela Reuters esperavam uma alta de 0,3%.
Com o arrefecimento da guerra comercial, a expectativa agora é de que a alta mais moderada dos preços abram espaço para que o Federal Reserve comece a cortar juros ainda neste ano.
Por aqui, a ata da última reunião do Copom mostrou que o colegiado está cauteloso com a turbulência global e deve manter os juros elevados por mais tempo. Apesar de não descartar completamente uma nova elevação na Selic, o documento aliviou a curva de juros local, permitindo uma melhora nos preços dos ativos.
O noticiário corporativo também foi intenso. Entre a noite de ontem e a manhã de hoje, empresas como Petrobras, Hapvida, Natura e Sabesp divulgaram os seus números e empolgaram os investidores.
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