Barte, Fintech de Meios de Pagamento para Grandes Empresas, é Um dos Cases de Crescimentos Mais Acelerado dos Últimos Anos

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A história da Barte começa quando Caetano Lacerda, um português com experiência no mercado financeiro europeu, decidiu empreender no Brasil. Após uma temporada no Rio de Janeiro durante a pandemia, ele percebeu o enorme potencial do mercado de pagamentos, que estava atraindo investimentos e apresentando grandes oportunidades para empresas de tecnologia. Foi então que ele se conectou com Raphael Dyxklay, um experiente executivo brasileiro que havia passado por algumas das maiores startups do Brasil, como Creditas, Loft e Olist.

Ambos se uniram para criar uma fintech que pudesse resolver diversos desafios financeiros enfrentados pelas médias e grandes empresas no Brasil. “Hoje resolvemos todas as dores de meios de pagamento de uma grande empresa. E, aos poucos, estamos expandindo para outros desafios dos times financeiros, como fluxo de caixa, cartões de crédito e automações com inteligência artificial”, comenta Raphael Dyxklay, presidente e cofundador da Barte.

Em pouco tempo, a Barte começou a ganhar tração no mercado, com um modelo de negócios focado em uma plataforma multi-produto, que vai desde pagamentos via pix, boleto e cartão de crédito com parcelamentos que chegam a 24x, até soluções para conciliação e gestão financeira. Além de servir grandes empresas, eles também oferecem essa infraestrutura no modelo white-label para companhias que fazem a intermediação dos pagamentos de seus clientes. Em 2023, a fintech movimentou R$ 1,5 bilhão e, em apenas três meses, aumentou sua base de clientes de 2 mil para 5 mil empresas, consolidando sua posição no mercado.

A Barte levantou diversas rodadas de investimento com alguns dos principais fundos do mundo, totalizando mais de R$100 milhões. Porém o diferencial da trajetória da empresa está nos seus resultados financeiros. A empresa foi de R$0 a 100 milhões de receita em 2 anos, tornou-se lucrativa e já começou 2025 apontando para crescer de 2 a 3 vezes em faturamento. Nos últimos 3 anos, nenhuma outra startup brasileira divulgou um ritmo de crescimento tão rápido.

“No começo tivemos grandes desafios. Éramos uma empresa jovem querendo vender para os maiores e mais exigentes times do Brasil”, explica Caetano, CEO e cofundador da Barte. Hoje a Barte atende empresas líderes de mercado, como Monte Carlo, Housi, Mash e Sallve.

Foto: divulgação

Barte ganha mercado com uma plataforma multi-produto: Pix, boletos, parcelamento em até 24x e gestão financeira.

O empreendedor ainda explica que a Endeavor ajudou a mudar esse cenário. “Eles são uma rede muito estratégica para a gente”. “Não temos nenhuma bigtech hoje no mundo que tenha sido construída a partir do hemisfério sul e esse é o plano de longo prazo – vai levar décadas, mas vai ser divertido. E, para isso, precisamos também ajudar outras empresas que estão dentro da organização, praticar o giveback”, complementa.

Após passarem pela fase nacional de seleção para Empreendedores Endeavor com os mentores Veronica Allende Serra, Marcelo Maziero, Finn Puklowski, Felipe Felix e Guilherme Azevedo, os fundadores da Barte também contaram com mentorias de Monica Brand Engel, Nabyl Al Maskar, Raoul Oberman, Tony Kilduff, Antoine Jebara e Mona Ataya na fase global. Com isso, consagram o título.

Apesar de enfrentar desafios constantes, especialmente pela rápida expansão de produtos, a fintech está apostando em subir a barra de qualidade do mercado em que atuam. “As empresas deveriam ser mais exigentes com sua adquirente e também com seu banco. As ineficiências nas soluções que mexem com o dinheiro da empresa saem muito caro. Você fatura menos, lucra menos e tudo isso sem a visibilidade ideal para tomar decisões”, conclui Raphael.

A Endeavor é uma rede global presente em mais de 40 países e formada pelos empreendedores e empreendedoras que mais crescem no mundo. No Brasil desde 2000, acelera negócios com potencial escalável por meio do programa Scale-Up e promove conexões entre os maiores líderes do país e empreendedores em início de jornada. Também investe em startups em fases Seed e Series A, com o fundo Scale-Up Ventures.

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