Santa Catarina já responde por quase 10% do mercado da construção civil do Brasil

Levantamento feito pela consultoria Brain em parceria com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) mostra importante crescimento dos negócios imobiliários no Estado de Santa Catarina.

Claudio Loetz fala sobre o aumento do protagonismo da construção civil em Santa Catarina

O Estado já representa 9% do total das transações do setor da construção civil realizadas em todo o país Destaque para a forte demanda por imóveis de alto padrão na região do litoral norte catarinense, em especial no trecho que vai de Piçarras até Itapema. As vendas de apartamentos aumentaram 24% no ano passado na comparação com 2023.

O valor geral de vendas (o VGV) totalizou R$ 41,9 bilhões. A pesquisa da Brain foi feita nas 15 principais cidades catarinenses. O cenário para 2025 não é tão animador. Se o PIB do setor cresceu 4,4% em 2024,
a expansão prevista para 2025 é de uma alta de 2,3%. A taxa de juros Selic alta – e ainda em alta – combinada com custos de financiamento mais elevados são fatores a determinar uma demanda menor por imóveis.

Mas, o bom momento sentido pelo setor no ano passado também foi percebido pela Plaenge, a maior construtora do Sul do país. O valor geral de vendas dos lançamentos imobiliários da Plaenge totalizou R$ 4,48 bilhões. Foram lançados 34 projetos; no ano anterior tinham sido 20.


Habituada a atacar o governo nas pautas de costumes, oposição bolsonarista ganhou uma pauta nova: a dos altos preços dos alimentos. Desde setembro de 2024, o tema vem sendo explorado nas redes sociais, com memes e comentários críticos.

Sim, a direita brasileira encontrou um flanco aberto – um flanco politicamente relevante e novo, já que o governo Lula não está conseguindo cumprir com a promessa de viabilizar comida a preços acessíveis na mesa do trabalhador. Os dois exemplos mais claros e atuais sobre essa questão atendem pelos nomes de café e
ovo.

Dois itens básicos da alimentação do povo, desde sempre. O café, uma verdadeira tradição nacional, e o ovo, um alimento saudável e praticamente indispensável. A inflação de alimentos é assunto central em qualquer ida a supermercado. E será um dos temas centrais da campanha eleitoral de 2026.

O grande problema de Lula não está no chamado “mercado financeiro” nem na Faria Lymer. O problema está no supermercado e no bolso do José e da Maria. Acontece que o preço do quilo do café já subiu 40% no ano passado. E continua em alta em 2025. A Associação Brasileira da Indústria do Café prevê aumentos de até 25%, ainda. E especialistas dizem que essa alta poderá se estender até 2026, ano de eleições.

Os motivos?

1. As altas temperaturas prejudicaram as safras de café no Brasil e no Vietnam

  • os dois principais produtores mundiais.
  • O aumento do consumo, principalmente na China, que passou a ser um novo e importante polo de consumo no mundo. Em relação ao preço da dúzia dos ovos, pelo menos cinco são as razões apontadas para a elevação dos valores pagos pelos consumidores.
  • Aumento do preço das embalagens,
  • Aumento do custo das rações,
  • Redução da produção,
  • Aumento das exportações brasileiras (+) 62% para os Estados Unidos,
  • Maior demanda agora, no período da Quaresma.

Então, o que temos, é uma situação ruim para quem compra estes produtos e muito ruim para a imagem do governo, que perdeu o discurso de que atende necessidades dos mais pobres. O que esperar? Esperar que a próxima safra possa reduzir o impacto financeiro sobre o aposentado e sobre o trabalhador. Até lá, a substituição desses itens por outros será a única possibilidade de escapar da armadilha de preços abusivos. Tá servido? Vai um cafezinho (duzentos e cinquenta gramas) por R$ 12,75?

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