Proposta da nova sede da Câmara de Blumenau em xeque

Bastou a primeira sessão da nova Câmara de Blumenau para vermos algumas movimentações políticas no primeiro tema que está longe do consenso. A proposta é da sede própria em um imóvel que pertence a Prefeitura e está localizado na Rua Capitão Santos, nas proximidades do Terminal da Fonte, no começo do Garcia.

A iniciativa é do presidente Aílton de Souza, o Ito (PL), que chamou a imprensa na semana passada para falar da proposta. Reformar a estrutura existente no local, e esquecer a proposta de construir uma sede própria no terreno comprado na Alameda Duque de Caxias, mesma rua da Câmara, mas do lado contrário.

Na sessão desta terça-feira, Ito apresentou e aprovou um requerimento ao Executivo com um pedido de todas as informações para a possibilidade de transferência daquele imóvel para o Legislativo. E pediu o apoio de seus pares.

Aprovou o requerimento facilmente – apenas um voto contrário -, mas a proposta recebeu questionamentos importantes. Especialmente dos seus antigos pares de Mesa Diretora, que acabaram alijados da negociação para a atual Mesa Diretora, comandada pelo Ito.

Os ex-presidentes Marcelo Lanzarin e Almir Vieira, ambos do PP, Alexandre Matias (PSDB), Adriano Pereira (PT) e Jovino Cardoso (PL), trouxeram reflexões que o Informe tem feito. Mobilidade, acessibilidade, custos da reforma, perfil do prédio, cota de enchente, revitalização do centro histórico foram alguns apontamentos. Matias, ex-secretário de Educação, ainda ponderou que o prédio foi comprado com recursos carimbados, apontando dificuldades jurídicas para o repasse do imóvel.

Manifestaram-se contrários à proposta, mas favoráveis ao requerimento para busca de mais informações.

Jean Volpato (PT), Bruno Cunha (Cidadania) e Diego Nasato (Novo) também usaram a palavra.

Há um consenso sobre a necessidade de sair do aluguel, mas a proposta do novo presidente Ito vai precisar de muito diálogo para avançar.

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