Papa no Angelus: ‘Jesus é a nossa salvação e a nossa luz’

Francisco refletiu sobre a Apresentação do Senhor no Templo que, segundo ele, serve para lembrar que Jesus é a salvação de todos os povos e nossa luz

Da redação, com Vatican News

Segundo, Jesus é luz, Ele ilumina o mundo como o sol nascente, disse o Santo Padre no Angelus / Foto: Hans Lucas – Reuters

Saudando os peregrinos reunidos na Praça de São Pedro para o Angelus dominical, o Papa Francisco refletiu sobre a Festa da Apresentação do Senhor no Templo de hoje.

Seguindo o exemplo do Evangelho de Lucas (Lc 2,22-40), que relata Maria e José levando o menino Jesus ao Templo em Jerusalém, ele chamou a atenção para as palavras proféticas de Simeão e Ana sobre Jesus, proclamando que a tão esperada redenção de Jerusalém chegou.

Deus está presente entre Seu povo

O reconhecimento de Jesus como o cumprimento da promessa de Deus ressalta a novidade radical deste momento: “Deus está presente entre Seu povo — não porque Ele habita entre quatro paredes, mas porque Ele vive como um homem entre os homens.”

Maria e José, profundamente comovidos e surpresos com esta proclamação, ouvem Simeão identificar Jesus com três palavras significativas: salvação, luz e um sinal de contradição.

Jesus é salvação

Primeiro, Jesus é salvação. Simeão declara que nesta criança, a salvação universal é revelada, uma verdade inspiradora enfatizando que o amor redentor de Deus é totalmente corporificado em uma pessoa.

Jesus é luz

Segundo, Jesus é luz, Ele ilumina o mundo como o sol nascente, dissipando a escuridão do sofrimento, do mal e da morte que, o Papa observou, continua a afligir a humanidade hoje.

Jesus é um sinal de contradição

Finalmente, Jesus é um sinal de contradição, revelando as verdades mais profundas dos corações humanos. Por meio dele, a história é julgada por um critério: o do amor.

“Jesus revela os critérios pelos quais toda a história e seu drama são julgados, assim como cada uma de nossas vidas. Este critério é o amor: quem ama vive, quem odeia morre.”

Concluindo, o Papa Francisco encorajou os fiéis a examinarem suas próprias expectativas espirituais perguntando a si mesmos: “O que estou esperando na minha vida? Qual é a minha maior esperança? Meu coração deseja ver o rosto do Senhor? Estou esperando a manifestação de Seu plano de salvação para a humanidade?”

Finalmente, o Papa convidou todos a rezarem juntos a Maria, “para que ela nos acompanhe através das luzes e sombras da história em nossa jornada até o Senhor.”

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