Uma sociedade que dê espaço para todas as deficiência, clama o Papa

Francisco recebeu em audiência os promotores do projeto Écoles de Vie(s) (Escolas de Vida), inspirado no Pacto Global pela Educação

Da redação, com Vatican News

O Santo Padre em audiência com a ‘Écoles de Vie(s)’, Escolas de Vida / Foto: IPA-Sipa USA via Reuters

Uma educação “humanizada”, assim a definem os fundadores do projeto. Uma educação “que não se limita a transmitir conhecimentos, mas que procura formar homens e mulheres capazes de compaixão e de amor fraterno”, observou o Papa em seu discurso, na manhã desta sexta-feira, 10 de janeiro, aos responsáveis pela iniciativa. A primeira das três audiências da manhã teve diante de Francisco os promotores de ‘Écoles de Vie(s)’ (Escolas de Vida), uma equipe que lançou um trabalho no campo da educação inspirado na visão do Pacto Educacional Global proposto pelo próprio Papa, onde cada caminho é desenvolvido sob o signo da inclusão.

Desenvolver o potencial dos jovens

Acolhendo todos com suas fragilidades, disse Francisco, “vocês encarnam aquela Igreja em saída que muitas vezes desejei, uma Igreja aberta e acolhedora, capaz de estar perto de cada um, de curar as feridas de quem sofre, de acariciar com ternura quem é privado de afeto e de levantar quem se encontra caído no chão.

Os jovens, em particular, apesar de suas limitações, são ricos de um potencial insuspeito. Somos chamados a criar espaços nos quais eles possam se expressar plenamente.

Com o estilo do Evangelho

O estilo de Écoles de Vie(s)” (Escolas de Vida), reconheceu o Pontífice, é o mesmo do Evangelho, do ensino social da Igreja, segundo o qual “toda pessoa, por mais frágil que seja, é portadora de um valor intrínseco” e “toda vida humana tem uma dignidade inalienável”, um dom de Deus “a ser acolhido com amor e respeito”.

Neste ano jubilar de esperança, encorajo-os a perseverar com determinação, porque somente restaurando a centralidade da pessoa humana, integrando suas dimensões espirituais, seremos capazes de construir uma sociedade verdadeiramente justa e solidária.

A iniciativa de vocês, concluiu o Santo Padre, “devolve às pessoas, a todas as pessoas, marginalizadas pela deficiência ou fragilidade, seu lugar dentro de uma comunidade fraterna e alegre”. Que seu compromisso “inspire outras iniciativas em favor dos mais vulneráveis e que sua ação abra novas perspectivas para uma educação integral de que as gerações mais jovens precisam com urgência”.

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