Negócios de microcrédito voltam a ter impulso após pandemia

Os negócios de microcrédito ou micro finanças, estão de volta com mais força. Esse é o caso do Banco da Família, uma das mais tradicionais e longevas instituições a financiar pessoas e microempresas. O Banco da Família projeta aumento de sua carteira de ativos em 20 por cento neste ano. E deve atingir R$ 190 milhões até dezembro.

A retomada do ritmo de crescimento ocorre depois de um período de grande austeridade e cuidado para diminuir a exposição ao risco.

“Em 2023 crescemos apenas dois e meio por cento, bem abaixo de nossa média histórica, que é de 24 por cento” diz a presidente Isabel Baggio

Os efeitos da pandemia da Covid foram muito grandes. A inadimplência saltou de dois por cento para seus por cento, triplicando de tamanho. A explicação é simples: a grande maioria dos clientes do Banco da Família são pessoas de baixa renda que pegaram empréstimo para iniciar um negócio – ou microempreendedores. E a Covid-19 inviabilizou essas atividades.

Agora, para expandir as atividades, o Banco da Família vai contratar mais agentes de crédito. Eles são treinados para agirem como consultores e educadores financeiros.

A instituição também vai desenvolver novas opções de produtos e serviços digitais e aumentar projetos de responsabilidade social com foco em parceria com a Fundacion Paraguaya.

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