O que significa quando às vezes não suportamos quem amamos, segundo a psicologia

Já percebeu que em alguns dias simplesmente não suportamos quem amamos? A psicologia aponta que essa sensação comum pode ser explicada por fatores psicológicos e até mesmo problemas do dia a dia. Entenda o que pode estar acontecendo!

Não suportar quem amamos pode estar relacionado a fatores psicológicos. – Foto: drazen_zigic/ND

Eu não suporto ficar perto dessa pessoa, e agora?

Não suportar as pessoas que amamos está relacionada a diversos fatores psicológicos e é muito natural em algumas situações, como, por exemplo, amar os seus pais ou familiares próximos, mas não conseguir ficar muito tempo perto deles por logo sentir exaustão. No entanto, a psicologia aponta que se esse sentimento for recorrente pode indicar um problema.

Entenda o motivo de não suportar quem amamos – Foto: Pexels/ND

Motivos que nos fazem não suportar quem amamos:

• Estresse acumulado: de acordo com a psicologia, o estresse reduz a paciência e tolerância, o que pode causar alta irritabilidade e fadiga, que faz com que qualquer inconveniente seja um problema maior do que é.
• Sentimento de superioridade: quem se sente superior tende a não tolerar os outros por os acharem desinteressantes. Psicólogos indicam que esse sentimento pode ser um reflexo de inseguranças e está associado a uma falta de empatia e necessidade de controle.
• Sentimento de inferioridade: se sentir inferior também pode levar à rejeição por pessoas ao seu redor. E para evitar situações que reforcem esse ideal criado na mente, a pessoa tende a se excluir.

Não suportar quem amamos às vezes pode indicar que você precisa de ajuda de um psicólogo – Foto: Obie Fernandez/ND

“A nossa capacidade e disposição de se vincular às outras pessoas é afetada por diversos fatores, como genética, experiências de vida, situações traumáticas e condições estressantes, por exemplo. Se você sente que esse é um padrão de sentimento e comportamento existente há bastante tempo, seria importante buscar a ajuda de um psicólogo”, diz o psicólogo Carlos Nonnenmacher.