Estas são as 10 piores maneiras de morrer, segundo a ciência

Diante da única certeza da vida – a morte – qual seria a maneira mais terrível de partir? Para desvendar essa dúvida, os pesquisadores Paul Doherty, cientista sênior do Exploratium de São Francisco, e Cody Cassidy, escritora independente, empreenderam busca pelos limites do corpo humano e elencaram as 10 piores maneiras de morrer.

Moldes de gesso feitos a partir de corpos de vítimas de erupção em Pompeia, uma das 10 piores maneiras de morrer

Moldes de gesso feitos a partir de corpos de vítimas de erupção em Pompeia, uma das 10 piores maneiras de morrer- Foto: Reprodução/ANSA/ND

Juntos, eles escreveram o livro “E depois você morre: o que realmente acontece se você for engolido por uma baleia, for lançado de um canhão ou descer em queda livre sobre as Cataratas do Niágara”.

A obra, quase tão grande quanto o título, explora situações hipotéticas e extremas, explicando cientificamente o que aconteceria com o corpo humano em cada cenário de morte não convencional.

As 10 piores maneiras de morrer:

10. Por implosão

Num ambiente de pressão muito elevada, como no fundo do oceano, o corpo humano entraria em colapso rapidamente. A pressão intensa faria com que o corpo se comprimisse, quebrando ossos, dilacerando órgãos e implodindo os vasos sanguíneos. Seria uma morte súbita e extremamente dolorosa, como ser esmagado por uma bigorna gigante.

9. À deriva no oceano

A imensidão do mar, a solidão, o medo e até a esperança de ser resgatado tornam a experiência desesperadora. Seriam várias chances de morrer se acabasse à deriva no oceano: ataques de predadores, fome, frio ou até mesmo loucura, numa agonia lenta e angustiante.

Submarino da OceanGate, onde tripulantes tiveram uma das 10 piores maneiras de morrer

Tripulantes do OceanGate morreram por implosão em18 de junho de 2023 durante expedição até os destroços do Titanic, uma das 10 piores maneiras de morrer – Foto: Reprodução/ND

8. Desidratação

A desidratação é uma morte longa e dolorosa em que o corpo, ao perder água, passa a consumir seus próprios recursos. Isso faz com que órgãos e tecidos sequem e o cérebro, sensível à falta de água, encolha, causando confusão e delírio. O sangue se enche de toxinas, os rins falham e, eventualmente, a pessoa morre em coma.

7. Atingido por um acelerador de partículas

A exposição a um acelerador de partículas pode ser letal devido à intensa radiação ionizante que a máquina emite. Em altas doses, a radiação causa síndrome de irradiação aguda, com sintomas como náusea, febre, diarreia e diminuição de células sanguíneas. Se a dose for extremamente alta, os danos aos órgãos podem ser tão graves que a morte ocorre em horas ou dias.

6. Preso em uma estrela de nêutrons

Chegar perto de uma estrela de nêutrons implica em um destino irreversível. A extrema gravidade arrastaria você em direção ao núcleo dela, esticando seu corpo a ponto de despedaçá-lo. A intensa radiação atravessa e destrói o corpo por dentro, enquanto os poderosos campos magnéticos desintegram os átomos. Esse processo reduz o corpo a uma nuvem de plasma que acaba se fundindo com a estrela.

Acelerador de partículas

Acelerador de partículas do Conselho Europeu de Pesquisas Nucleares (CERN) – Foto: Reprodução/Maximilien Brice/Cern/ND

5. Sono

Menos sanguinário, mas igualmente letal para o corpo humano. A pressão arterial dispararia e a pessoa começaria a ter alucinações. O processo pode demorar até 11 dias para levar uma pessoa à morte, que ocorreria após os órgãos falharem sistematicamente com o colapso do sistema imunitário.

4. Morte por fluxo piroclástico

Um fluxo piroclástico é uma nuvem formada por uma mistura mortal de gases e rochas vulcânicas em altas temperaturas, que pode atingir velocidades de até 80 km/h e temperaturas de até 1.000 °C, destruindo tudo em seu caminho.

Este tipo de fenômeno, que atingiu Pompeia há quase 2.000 anos, produz um choque térmico imediato, petrificando as pessoas. A morte, apesar de dolorosa, é rápida devido ao calor escaldante e à asfixia causada por gases tóxicos.

3. Fome

A falta de alimentação inicia um processo destrutivo no corpo, que primeiro consome a gordura, depois os músculos e, por fim, os órgãos. À medida que o corpo enfraquece, o sistema imunitário torna-se vulnerável, aumentando o risco de infecção. Sem forças para sustentar os órgãos, eles começam a falhar até que, finalmente, o coração para, encerrando uma agonia lenta e dolorosa.

Vulcão expelindo um fluxo piroclástico

Fluxo piroclástico é uma nuvem composta de compostos de gás quente e piroclastos (cinza e pedra) – Foto: Reprodução/ND

2. Queimado

Existem várias maneiras horríveis de sofrer queimaduras fatais, como ser fervido, queimado em uma fogueira ou cozido lentamente em uma panela no fogo.

Em todos os casos, a dor é intensa e devastadora, pois a pele se descama e os músculos e órgãos sofrem danos extremos. Em agonia indescritível, a pessoa pode morrer por sangramento, asfixia ou pelo choque da dor. Em temperaturas muito altas, até os olhos podem ferver.

1. Empalamento

O primeiro lugar do ranking entre as 10 piores maneiras de morrer ficou com uma prática antiga de tortura, popularizado por Vlad Tepes, príncipe da Valáquia, uma região histórica na Romênia, no século XV. Ele foi o verdadeiro “Conde Drácula”, também conhecido como “O Empalador”.

O método consistia em introduzir um objeto perfurante na vagina ou reto da vítima, e fazer com que o próprio peso da vítima destruísse seus órgãos internos, até finalmente emergir pela boca. Um processo agonizante que poderia durar vários dias.

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