Todas as praias de Itajaí estão próprias para banho, aponta relatório do IMA

Todas as praias de Itajaí estão próprias para banho, além de outros vários pontos do Litoral Norte de Santa Catarina. O mais recente relatório do IMA (Instituto do Meio Ambiente) trouxe boas notícias para a região quanto à balneabilidade e, consequentemente, para o turismo.

Praias de Itajaí tiveram excelente resultado na última análise de balneabilidade do IMA (Instituto do Meio Ambiente). – Foto: Getty Images/iStockphoto/ND

Cinco pontos foram objeto de análise do instituto, que leva em conta a presença da bactéria Escherichia coli, causadora de sérias doenças. A Praia Brava, mais famosa da região está própria para banho pelo terceiro relatório seguido.

Outro município que se destacou foi Balneário Piçarras, também com todas as praias limpas, de acordo com o IMA. Balneário Camboriú, por sua vez, tem sete de dez pontos próprios para banho – na análise do Emasa, todos os dez foram ‘aprovados’; Navegantes, por outro lado, tem somente um.

Balneário Piçarras, próximas a Itajaí, também tem sua orla inteira própria para banho. – Foto: PMBP/Divulgação

O resultado é animador para Itajaí visto que o município passou por dias complicados para a preservação ambiental. A cidade foi alvo de chuvas intensas, fator esse que pode, muitas vezes, prejudicar a balneabilidade de uma praia. Não foi o caso do último relatório.

Entenda como é feita a análise das praias

Para as praias estarem próprias para banho, precisam ter uma medição de Escherichia coli em NMP/100mL abaixo de 800 em um conjunto de amostras das últimas cinco semanas. Os termos parecem complicados de entender, mas é nada menos do que a concentração da bactéria por 100 mililitros.

A quantidade obrigatória das últimas cinco semanas para a água estar própria para banho é de, no máximo, 800 E.coli em NMP/100mL, mas ela pode estar mais bem preservada. Com menos de 500 a balneabilidade está “muito boa” e se não passar de 250, está “excelente”.

Balneário Camboriú teve desempenho perfeito em última análise da Emasa. – Foto: Divulgação/PMBC

No entanto, as praias também podem estar impróprias caso a última amostragem apresente um valor superior a 2.000 E.Coli por 100 mililitros, dispensando a necessidade de cinco semanas de cálculo.

Chuvas e poluição prejudicam balneabilidade

A chuva é um dos fatores que potencializam a impropriedade, além da poluição. Para impedir esse cenário, são necessárias melhorias no saneamento e de fiscalização de fossas, filtros e sumidouros.

Os microrganismos patogênicos podem causar severas doenças ao ser humano. Alguns exemplos são febre tifóide, cólera, amebíase, poliomelite, hepatite infecciosa, entre outras. Junto a isso, podem haver fungos patogênicos na areia, trazidos pela maré contaminada.