Para especialista, líderes também precisam ser criativos

Criatividade não é pra mim. Essa é uma frase que o empresário Murilo Gun está cansado de ouvir. E ele não é o único. Muitos líderes e profissionais, especialmente em áreas técnicas, ainda carregam a crença de que a criatividade é uma habilidade exclusiva de publicitários, designers, músicos e outros profissionais das chamadas “indústrias criativas”. No entanto, essa visão limitada pode estar impedindo uma mudança no modo como problemas são abordados e resolvidos no ambiente corporativo.

Segundo Murilo, que participou da última edição do evento “Best Experience”, realizado pela International School em São Paulo, a criatividade não é sobre possuir um dom artístico ou exercer uma profissão específica. Para ele, a criatividade é simplesmente “a imaginação aplicada para resolver um problema”. E esse problema não precisa ser um grande desafio organizacional. Ele pode ser algo tão simples quanto lidar com uma questão familiar ou resolver um conflito no trabalho. A verdadeira questão está na abordagem: recorrer ao passado para buscar soluções conhecidas ou usar a imaginação para criar novas possibilidades.

Em sua palestra, Murilo destacou que ousadia não significa abandonar completamente o que já é conhecido, mas sim estar aberto a novas possibilidades e estar disposto a testar ideias que, à primeira vista, podem parecer arriscadas. No final, são essas experiências que conduzem à inovação e à resolução de problemas de maneira mais eficaz e sustentável.

O Best Experience reuniu outras personalidades de educação, empreendedorismo e inovação nos dias 10 e 11 de setembro, no Teatro Santander. Além de palestras sobre educação bilíngue, os mil gestores escolares e profissionais presentes também assistiram a apresentações de Viviane Mosé, Caito Maia, Arthur Igreja, Guilherme Horn e Braulio Bessa, entre outros.

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