O silêncio no Figueirense após as duras críticas de Carpegiani

Até agora, nenhum dirigente do Figueirense veio a público para responder às duras declarações de Carpegiani. Ninguém teve coragem de cobrar, de forma pública, um elenco apático e sem comprometimento.

Técnico Rodrigo Carpegiani dirige o time alvinegro na Copa SC – Foto: Patrick Floriani/FFC/ND

O que mais precisa acontecer para que alguém do clube se posicione? A torcida, a maior prejudicada nessa situação, não aguenta mais ver um Figueira sem alma, sem vontade e, o pior, sem respeito.

Além da eliminação vergonhosa na Série C, o alvinegro coleciona derrotas e atuações desastrosas na Copa Santa Catarina, competição que virou a última esperança pela vaga na milionária Copa do Brasil. Um clube com salários em dia e uma torcida apaixonada não pode conviver com jogadores indiferentes ao fracasso.

O silêncio absoluto no Scarpelli angustia a todos. Se a diretoria só pensa na recuperação judicial, ao menos deveria ter a decência de explicar ao torcedor por que o Figueira continua sendo motivo de piada.

A decisão do futuro do Figueirense

A primeira assembleia para analisar a recuperação judicial do Figueirense não teve quórum. Nesta quarta-feira (18), na segunda chamada, a votação prossegue independentemente do número de presentes.

Para aprovação, é necessária a maioria dos votos favoráveis. Se rejeitada, o clube pode enfrentar a falência. Como trouxemos em primeira mão, aqui na coluna, a Associação e a LTDA podem ser extintas, mas a Figueirense SAF continua ativa e o estádio não será leiloado, pois está atrelado ao CNPJ da SAF.

Estádio Orlando Scarpelli, casa do Figueirense

Estádio Orlando Scarpelli, casa do Figueirense – Foto: Jorge Jr./ND

A proposta da RJ inclui apenas o terreno do Ginásio Carlos Alberto Campos e alguns bens, totalizando pouco mais de R$ 17 milhões.

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