Greves ilegais, abusivas e criminosas em Santa Catarina

Virou rotina a decretação de greve pelos servidores públicos municipais e pelos trabalhadores da Comcap.  Na atual paralisação, com dois fatos considerados gravíssimos:  1. Os grevistas e seu sindicato afrontaram acordo celebrado no Tribunal de Justiça de Santa Catarina, quando seus dirigentes se comprometeram em não parar novamente até abril de 2024.  Eles tentam agora prejudicar a população antes do prazo judicial e antes de qualquer negociação com a Prefeitura;  2. O prefeito Topázio Silveira Neto assume posição corajosa  e enfrenta os desocupados ilegais com uma proclamação enfática de que o Sindicato mente. E mente vergonhosamente aos funcionários e ao povo da Capital, como mostra em documentos. As exigências dos sindicalistas foram todas cumpridas em lei.

A prefeitura denunciou também que já no primeiro dia os grevistas furaram pneus de 30 caminhões e de outros carros. E são suspeitos pelo incêndio de um outro caminhão, avaliado em um milhão de reais.

Quer dizer: passaram de um movimento politico, eleitoreiro e radical para a prática de ilícitos penais capitulados como criminosos.

Na Universidade Federal de Santa Catarina fatos igualmente condenáveis dos servidores técnicos e administrativos. Estavam há três meses com trabalhos amenizados pelas férias escolares. E logo no início  do ano letivo decretam greve.

Muito pior: além de pararem os serviços, bloquearam o Centro de Eventos para a realização de várias solenidades de colação de grau. Causaram grande indignação entre os bacharelandos em Direito na quarta, desrespeitaram liminar da Justiça Estadual e retardaram a cerimônia em três horas.  Ato que tinha entre os homenageados o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Francisco Oliveira Neto, também professor da turma. E muita irritação entre pais, parentes e convidados dos formandos.

Um pai de formando em Engenharia de Produção registrou na internet: “Mais uma vergonha a ser digerida pela UFSC. Meu filho formando em engenharia de produção mecânica e não podendo acessar o auditório por conta de um bando de funcionários grevistas. Auditório com portas trancadas e sem energia. Aparentemente a reitoria precisou “negociar” com essa cambada para os alunos poderem acessar o local. Bambu nas costas dessa raça. Com certeza nenhum funcionário será responsabilizado.”

Se o Sintrasem quer prejudicar o prefeito, só está fortalecendo o projeto de Topázio; e se os servidores da Ufsc querem desarranjar o governo Lula, estão dando tiro no pé. O Planalto não está nem aí!

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