Serra Dona Francisca: motorista não teria usado todos os recursos para evitar acidente

O motorista do caminhão que se acidentou na Serra Dona Francisca, em Joinville, no dia 29 de janeiro, não teria utilizado todos os recursos para evitar a colisão, que derramou ácido sulfônico no rio Cubatão. A informação é da Polícia Científica, que concedeu entrevista ao Grupo ND e explicou o andamento da perícia.

Veículo atingiu barranco na Serra Dona Francisca  - Internet/Reprodução/ND

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Veículo atingiu barranco na Serra Dona Francisca – Internet/Reprodução/ND

Terra contaminada sendo removida - IMA/Divulgação

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Terra contaminada sendo removida – IMA/Divulgação

Terra contaminada sendo removida - IMA/Divulgação

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Terra contaminada sendo removida – IMA/Divulgação

Terra contaminada sendo removida - IMA/Divulgação

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Terra contaminada sendo removida – IMA/Divulgação

Terra contaminada sendo removida - IMA/Divulgação

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Terra contaminada sendo removida – IMA/Divulgação

Cabine destruída - Bruno Weirich/NDTV

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Cabine destruída – Bruno Weirich/NDTV

Parte do veículo - Bruno Weirich/NDTV

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Parte do veículo – Bruno Weirich/NDTV

Perícia foi feita no caminhão - Felipe Bambace/NDTV

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Perícia foi feita no caminhão – Felipe Bambace/NDTV

Carreta ficou destruída - Bruno Weirich/NDTV

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Carreta ficou destruída – Bruno Weirich/NDTV

Parte traseira do veículo - Bruno Weirich/NDTV

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Parte traseira do veículo – Bruno Weirich/NDTV

Ácido invadiu a pista na Serra Dona Francisca - Internet/Reprodução

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Ácido invadiu a pista na Serra Dona Francisca – Internet/Reprodução

Equipe da PMA vistoria o local - PMA/Reprodução/ND

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Equipe da PMA vistoria o local – PMA/Reprodução/ND

Equipe da PMA vistoria o local - PMA/Reprodução/ND

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Equipe da PMA vistoria o local – PMA/Reprodução/ND

Policiais confirmaram a existência de peixes mortos no rio - PMA/Reprodução/ND

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Policiais confirmaram a existência de peixes mortos no rio – PMA/Reprodução/ND

Policiais confirmaram a existência de peixes mortos no rio - PMA/Reprodução/ND

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Policiais confirmaram a existência de peixes mortos no rio – PMA/Reprodução/ND

Policiais confirmaram a existência de peixes mortos no rio - PMA/Reprodução/ND

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Policiais confirmaram a existência de peixes mortos no rio – PMA/Reprodução/ND

Espuma não teria chegado ainda na ETA Cubatão - Prefeitura de Joinville/Divulgação

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Espuma não teria chegado ainda na ETA Cubatão – Prefeitura de Joinville/Divulgação

Espuma se acumulou no rio Cubatão - Prefeitura de Joinville

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Espuma se acumulou no rio Cubatão – Prefeitura de Joinville

De acordo com o perito criminal Luiz Gabriel Alves, o freio motor do caminhão não teria sido totalmente utilizado para auxiliar na desaceleração do veículo.

“Esse freio motor trabalha com três posições: uma desligada, uma intermediária e outra posição final. A gente verificou na cabine que o botão estava na posição intermediária. Então, possivelmente, ele ainda teria o recurso de usar o freio motor em sua plena capacidade”, explica Alves.

Ainda conforme o perito, em condições normais, caso o motorista combine o uso do freio motor com uma marcha reduzida, é possível reduzir a velocidade consideravelmente. “Normalmente, freio motor e o câmbio vão segurando o veículo”.

Motorista afirmou ter usado todos os recursos disponíveis

Em entrevista ao Grupo ND, concedida no dia 9 de fevereiro, o motorista Valdir Leges de Barros afirmou que usou todos os freios possíveis para tentar evitar o acidente na Serra Dona Francisca.

“Puxei todos os freios. Estacionário, carreta e de emergência. Nenhum obedeceu. Pedi a Deus: ‘bom, se tiver que ir, vou eu, não quero matar ninguém’. E foi rápido”.

A Polícia Científica não descarta uma falha de acionamento dos freios. Os peritos encontraram características de superaquecimento de duas rodas do caminhão.

“Isso acontece quando o freio é solicitado por longo período em uma condição mais severa, como acontece em descida de serra”, explica Luiz Gabriel Alves

Segundo o perito, porém, nas rodas do lado direito não foi encontrada a mesma condição. “Então, isso é comportamento que não é esperado. Pelos exames que a gente fez, os componentes estavam em ordem. Não foi encontrada uma falha específica. Mas pela destruição de vários outros componentes do sistema, não tem como descartar que houve uma falha de acionamento”.

Polícia Civil aponta quem pode ser indiciado pelo acidente na Serra Dona Francisca

De acordo com a delegada Tania Harada, que conduz o inquérito, tanto o motorista quanto a transportadora podem ser indiciados pelo acidente.

“Em síntese, já temos o suficiente para indiciamento do motorista e transportadora. Mas falta a análise quanto à gerenciadora de risco e importadora”, explica Harada.

Ainda de acordo com a delegada, não há um prazo para que o inquérito seja concluído, pois a Polícia Civil depende de informações repassadas por órgãos externos.

“Nossa maior preocupação não é o tempo, mas sim a qualidade da investigação. O que posso dizer é que está sendo tratado com prioridade”, diz.

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