Fifa não sabe mais o que fazer com racismo depois de pesquisa

A Fifa não sabe como combater o racismo. Essa é a realidade. O presidente da entidade, Gianni Infantino, ficou assustado com a divulgação de uma pesquisa que mostra que o racismo no futebol é muito mais forte do que se pensa. O MAIS QUE UM JOGO explica.

Fifa quer combater racismo no futebol 

Fifa quer combater racismo no futebol  – Foto: Instagram

Pesquisa realizada pelo instituto SWG, junto a torcedores italianos, apontou que 16% dos torcedores entende que é normal que a torcida faça ofensas racistas a jogadores. Já 22% acreditam que os jogadores, por serem pessoas públicas, não teriam direito a reclamar disso. Já 18% acham que faz parte xingar um torcedor rival com ofensas xenofóbicas.

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Existe o sentimento na Fifa que se fossem realizadas pesquisas em outros países europeus, como Espanha e Alemanha, por exemplo, o resultado não seria muito diferente. Algo que deixa a todos na entidade preocupados.

– Temos que encontrar soluções no Congresso da Fifa, em maio. Mas confesso que tudo o que foi feito até aqui não surtiu efeito e isso nos preocupa. O racismo é crime, é preciso erradicá-lo – disse o dirigente.

Fifa vai criar comissão contra racismo

Gianni Infantino preocupado com racismo no futebol – Foto: FIFA/Divulgação/ND

Recentemente vários jogadores foram alvo de ataques racistas no futebol europeu. O maior exemplo é Vinicius Júnior, que sofre com insultos há meses sem que La Liga consiga mudar a reação dos torcedores. Na América do Sul também é comum este tipo de situação. Vários atletas brasileiros são chamados de “macaco” por torcedores e jornalistas argentinos.

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O presidente da Fifa pediu a criação de uma comissão para tratar do assunto e pediu a ajuda de todos do mundo do futebol. Mas a pesquisa recentemente divulgada mostra que a esperança não é muito grande neste aspecto. Sinal dos tempos.

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