Ação do Nubank sobe após venda de CEO e sob impacto do balanço

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David Vélez, CEO do Nubank e cofundador da Nu Holdings Ltd.

 

Um dia depois da ação do Nubank fechar em alta de pouco mais de 5% na bolsa de Nova York, reagindo ao lucro acima do esperado no segundo trimestre, os papéis do “roxinho” seguem em alta nesta quinta-feira (15). Por volta das 15h (de Brasília), NU subia 4,15%, a US$ 13,89.

Além de mais do que dobrar o lucro líquido entre abril e junho deste ano, o mercado financeiro também reage à notícia de que David Vélez, fundador e CEO global do banco digital, vendeu 31 milhões de ações do Nubank. A quantidade representa aproximadamente 3% de sua participação ou 0,6% do capital do banco.

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Segundo o Nubank, a operação é motivada “unicamente por fins de planejamento patrimonial”. É a segunda vez que o executivo vende ações do banco digital. Em agosto do ano passado, Vélez havia vendido cerca de 25 milhões de papéis. Na ocasião, a operação também ocorreu na sequência da divulgação dos resultados do segundo trimestre.

Mesmo assim, Vélez ainda é o maior acionista do Nubank, com uma fatia de cerca de 20% do capital total e 75% das ações com direito a voto. Outra fundadora do Nubank, Cristina Junqueira, tem uma fatia inferior a 3%.

Sinal de alerta

As ações do banco digital acumulam alta de mais de 60% neste ano e de quase 90% nos últimos 12 meses. Embora analistas tenham recebido bem os resultados recentes do Nubank, as taxas crescentes de inadimplência do banco digital, na contramão da maioria dos rivais brasileiros, preocupam.

Para o Bank of America, o aumento do lucro líquido e do retorno sobre patrimônio (ROE) são de “baixa qualidade, pois foi impulsionado principalmente por menores encargos de provisão”, dizem os analistas Mario Pierry e Flavio Yoshida, em relatório.

Pedro Leduc, do Itaú BBA, diz que a discussão sobre qualidade de crédito e despesas de provisão continua. Porém, por ora, “o Nubank indica que esta foi uma estratégia deliberada (e bem planejada) para aumentar a penetração de crédito com clientes nos últimos trimestres”.

O analista lembra que as despesas de provisão para crédito aumentaram em 40% no primeiro trimestre devido a esse aumento de “tomada de risco”. “Esta estratégia valeu a pena no segundo trimestre e provavelmente continuará apresentando um bom desempenho”, diz.

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(*Com imprensa nacional)

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