Agência da ONU pede resposta urgente ao aumento “alarmante” da gripe aviária na Ásia-Pacífico

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A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) pediu na quinta-feira (25) uma resposta urgente e unificada para combater o aumento “alarmante” de casos de gripe aviária em humanos e animais na região da Ásia-Pacífico.

O vírus H5N1 se espalhou mais amplamente, chegando até a América do Sul e a Antártida e infectando novos animais selvagens e domésticos, disse a organização em um comunicado.

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“Desde o final de 2023, observamos um aumento nos casos humanos e a disseminação do vírus para novas espécies animais”, disse Kachen Wongsathapornchai, gerente regional do Centro de Emergência para Doenças Transfronteiriças de Animais da FAO.

“O surgimento de novas cepas de A/H5N1, que são mais facilmente transmissíveis, aumenta a ameaça de pandemia. Medidas preventivas imediatas e coordenadas são essenciais.”

A agência da ONU contabilizou 13 novas infecções humanas relatadas no Camboja desde o final de 2023, com casos adicionais na China e no Vietnã.

Indonésia e Filipinas estão com segurança reforçada devido à sua paisagem ecológica diversificada e medidas limitadas de biossegurança, enquanto Índia, Nepal e Bangladesh também estão lutando contra surtos, disse.

A organização pediu aos países membros que trabalhem juntos para implementar sistemas de vigilância abrangentes, incluindo o sequenciamento completo do genoma, para rastrear a disseminação e a evolução do vírus.

Também pediu aos governos, organizações internacionais e ao setor privado que compartilhem informações de forma transparente e enfatizou a necessidade de o setor avícola fortalecer as medidas de biossegurança.

A gripe aviária se espalha para animais de criação a partir de aves selvagens.

A cepa H5N1 da gripe aviária varreu o mundo nos últimos anos, matando bilhões de aves de criação e selvagens e se espalhando para dezenas de espécies de mamíferos.

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A Austrália, que está lidando com três surtos paralelos de gripe aviária, relatou um caso humano de H5N1 em maio.

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Neste ano, uma mulher chinesa morreu em decorrência de um raro subtipo H3N8 de gripe aviária, a primeira morte no mundo por essa cepa.

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