Estudo aponta por que você deve considerar parar de usar talco

Uma substância usada pela maioria dos brasileiros pode causar muita dor de cabeça. Se você usa talco, deve ficar atento, pois um estudo realizado pela Iarc (Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer), parceiro da OMS (Organização Mundial da Saúde), classificou o material como provavelmente cancerígeno.

Talco saindo de recipiente

Conforme a OMS, o uso de talco pode trazer consequências sérias – Foto: Freepik/Divulgação/ND

Conforme o estudo realizado em Lyon, na França, e publicado pela revista científica The Lancet Oncology, a acrilonitrila, um composto utilizado na produção de polímeros e presente no talco, foi incluída nessa classificação.

A classificação pode causar certa surpresa, mas a agência indica outros alimentos com a mesma especificação, como as carnes vermelhas.

O que é a acrilonitrila?

A OMS classificou a acrilonitrila como “carcinogênica” para humanos. O órgão aponta que existem evidências suficientes de câncer de pulmão e evidências limitadas de câncer de bexiga em humanos.

Talco saindo de recipiente

Acrilonitrila pode causar câncer de pulmão e bexiga, segundo a OMS – Foto: Canva/Divulgação/ND

Esses polímeros também são usados em roupas, carpetes, plásticos para produtos de consumo e peças de automóvel.

Talco é um mineral extraído que pode causar grande perigo

Pessoa colocando talco na mão

Talco é um mineral natural extraído em muitos locais do mundo – Foto: Canva/Divulgação/ND

Vale ressaltar que o talco é um mineral natural extraído em muitas regiões do mundo. Segundo a Iarc, a decisão foi tomada após a análise parcial em seres humanos, que indicou um risco aumentado de câncer de ovário, e evidências suficientes em testes com animais.

A preocupação com o mineral surgiu na década de 1970 após a contaminação por amianto, que frequentemente é encontrado próximo às minas de talco. O amianto é uma substância utilizada na indústria, mas que foi ligada ao câncer.

Apesar disso, a Iarc afirma que as avaliações analisadas se concentram apenas no mineral que não possui amianto. No entanto, a contaminação não pode ser excluída na maioria dos estudos com humanos expostos.

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