Documentário sobre o gênio Lupicínio Rodrigues estreia em março em Floripa

É claro que em algum momento da vida você já sofreu da “dor-de-cotovelo”. Eu passei por muitas! A autoria do termo é creditada ao grande cantor, poeta e compositor Lupicínio Rodrigues (1914-1974), gênio da boemia, do samba-canção e da música nacional.

Mas uma forma muito apropriada para definir esse grande artista está no título do documentário que vai estrear ainda neste mês em Florianópolis: “Lupicínio Rodrigues: Confissões de um Sofredor”, filme dirigido por Alfredo Manevy e produção da Plural Filmes e Canal Curta.

Cartaz do documentário “Lupicínio Rodrigues: Confissões de Um Sofredor”, que estreia em março nos cinemas do Brasil – Foto: divulgação

A cineasta Márcia Paraíso (diretora do longa “Livros Restantes”, rodado em Florianópolis) assina o roteiro junto com Manevy e Armando de Almeida.

O filme já rodou por muitos festivais no Brasil e exterior e foi inclusive premiado em Lisboa ano passado. Agora a produção entrará em exibição nas salas do Brasil a partir do dia 14 deste mês. Em Floripa, a estreia acontecerá no dia 23 de março – local ainda não foi informado.

Assista ao trailer

“Lupicínio Rodrigues: Confissões de um Sofredor” celebra o legado poético do artista nascido no Rio Grande do Sul, investigando a contribuição musical e o contexto histórico da sua contribuição para a música brasileira.

E não foram poucas: “Felicidade”, “Nervos de Aço”, “Se acaso você chegasse”, “Esses Moços”, “Vingança”, “Volta” e até o hino do Grêmio porto-alegrense estão entre os muitos clássicos que ele compôs.

Já recorrei muito ao seu “alento” nos momentos de “fossa” e também de alegrias.

“Lupicínio Rodrigues” é a história grandiosa de um artista impar, diz roteirista

Mas ninguém melhor para vender esse filme que a sua própria roteirista, a Márcia Paraíso, que deixou um recado muito inspirado no Instagram ao falar da obra:

Um projeto desafiador, cuja realização atravessou a pandemia, e que mergulhamos na história de vida de um dos mais importantes compositores- e também cantor – do Brasil, pouco conhecido dos brasileiros, que também pouco conhecem sobre a história dos negros no Rio Grande do Sul.

A pesquisa foi feita por muitas mãos e mentes, e destaco aqui o precioso trabalho de @cristinalopes70 @elnobile e do @gepaufsm. A montagem de Isabel Castro e @narahailer , o trabalho de limpeza som de @katiadotto (deixando audíveis arquivos sonoros comprometidos) e a participação amorosa de tantos músicos impactados pela potência que é Lupi, imprimem o que é o filme, a história grandiosa de um artista ímpar.

Queríamos fazer um filme a altura dele, de dimensões que vão além de territórios, de emoções que ultrapassam gerações. Obrigada equipe que se envolveu no longo processo de realização! E bora ajudar a divulgar para que Lupi e seu samba canção toque muitos corações!! Bora pro cinema!!!

Bora sim!

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