O que era o ‘bonde dos milicianos’, preso no RJ após confronto com a PRF

Ao menos 15 milicianos vestidos com coletes semelhantes aos da Polícia Militar e da Core (Coordenadoria de Recursos Especiais) foram interceptados após um confronto com a PRF (Polícia Rodoviária Federal), Polícia Militar e Polícia Civil do Rio de Janeiro. A ação aconteceu por volta das 4h desta quinta-feira (7).

Milicianos interceptados no Rio de Janeiro

Ao menos 15 milicianos foram interceptados – Foto: Reprodução/@blitzRJoficial/nd

Segundo a PRF, o incidente aconteceu quando os milicianos atravessavam a Avenida Brasil, próximo ao Viaduto Engenheiro Oscar de Brito, em Campo Grande, Zona Oeste.

No confronto, ao menos seis criminosos foram baleados e levados para o Hospital Pedro II. Outros nove foram presos, conforme relatos da PRF.

A investigação contra os milicianos

A Draco/IE (Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais) da Polícia Civil vinha investigando o grupo há pelo menos quatro meses. Segundo a polícia, o grupo saiu de Santa Cruz e se dirigiu à favela da Carobinha, em Campo Grande. A interceptação ocorreu quando eles estavam retornando.

Por volta das 7h40, os detidos começaram a chegar à Cidade da Polícia, alguns vestindo roupas camufladas semelhantes às usadas pela PM. Eles foram levados para a sede da Draco/IE. As armas apreendidas, a maioria fuzis, também foram encaminhadas para a unidade especializada.

Devido ao incidente, a Avenida Brasil ficou fechada por quase duas horas e foi reaberta por volta das 6h30. Muitos motoristas, assustados com os tiros, abandonaram seus carros.

Vídeos postados nas redes sociais mostram motoristas parados no trecho onde ocorreu o tiroteio, registrando a intensa atividade no local.

O miliciano Zinho se entregou à Polícia Federal em 24 de dezembro do ano passado. Desde então, uma disputa tem ocorrido por sua herança, que já deixou um rastro de mortes.

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