Adeus, fogacho! 5 alimentos com magnésio para aliviar a menopausa

Manter uma alimentação saudável faz parte do tratamento contra a menopausa. A afirmação é do Ministério da Saúde com base em estudos científicos e também com a OMS (Organização Mundial da Saúde).

Segundo o Ministério da Saúde, entre os alimentos estão os ricos em magnésio.

Embora o magnésio esteja presente em diversos alimentos, grande parte do mineral que consumimos não é totalmente absorvido pelo corpo, sendo processado apenas cerca de 40%. Por esse motivo, é crucial garantir uma ingestão adequada para evitar deficiências.

Além disso, aumentar a ingestão de magnésio também contribui para a saúde óssea, especialmente durante os períodos pré e pós-menopausa, quando a densidade óssea pode ser afetada.

O magnésio desempenha um papel crucial ao regular o fluxo de cálcio, que é essencial para a saúde do tecido ósseo.

5 alimentos para aliviar menopausa

Alimentos ricos em magnésio incluem:

• Nozes;
• Amêndoas e sementes, como as de abóbora e girassol.
• Além disso, verduras de folhas escuras, como couve e couve-de-bruxelas, são fontes importantes de magnésio.

Sendo as amêndoas altamente nutritivas pois 28 gramas delas fornecem 20% das necessidades diárias desse nutriente para adultos.

O que é menopausa?

Segundo o Ministério da Saúde, a menopausa é um estágio natural da vida da mulher, marcado pelo fim da menstruação e da capacidade reprodutiva. Geralmente, ocorre entre os 45 e 55 anos de idade, mas pode variar em cada mulher.

Durante a menopausa, os níveis hormonais, especialmente os de estrogênio e progesterona, diminuem gradualmente, o que pode causar uma série de sintomas físicos e emocionais, como ondas de calor, alterações de humor, secura vaginal e dificuldade para dormir.

A menopausa é uma parte normal do envelhecimento feminino e não é uma condição médica que requer tratamento, mas os sintomas associados a ela podem ser gerenciados com medicamentos e mudanças no estilo de vida, se necessário.

Sintomas de menopausa:

Para algumas mulheres a fase da menopausa e do climatério não apresenta sintomas, porém, a maioria delas começa a ter sintomas já no início do climatério e, com a diminuição progressiva dos hormônios femininos, os sintomas vão aumentando. Os mais comuns são:

• Ondas de calor ou fogachos: episódios súbitos de sensação de calor na face, pescoço e parte superior do tronco, geralmente acompanhados de rubor facial, suores, palpitações no coração, vertigens, cansaço muscular. Quando mais intensos, podem atrapalhar as tarefas do dia a dia;
• Irregularidades na duração dos ciclos menstruais e na quantidade do fluxo sanguíneo;
• Manifestações como dificuldade para esvaziar a bexiga, dor e pressa para urinar, perda de urina, infecções urinárias e ginecológicas, ressecamento vaginal, dor à penetração e diminuição da libido;
• Sintomas psíquicos: a redução dos níveis de hormônios femininos interfere com a liberação de neurotransmissores essenciais para o funcionamento harmonioso do sistema nervoso central, fazendo com que aumentem as queixas de irritabilidade, instabilidade emocional, choro descontrolado, depressão, distúrbios de ansiedade, melancolia, perda da memória e insônia;
• Alterações na pele, que perde o vigor, nos cabelos e nas unhas, que ficam mais finos e quebradiços;
• Alterações na distribuição da gordura o corpo, fazendo com que se concentre mais na região abdominal;
• Perda de massa óssea característica da osteoporose e da osteopenia;
• Risco aumentado de doenças cardiovasculares: a doença coronariana é a principal causa de morte depois da menopausa.

Tratamento:

A terapia de reposição hormonal tem a vantagem de aliviar os sintomas físicos (fogachos), psíquicos (depressão, irritabilidade) e os relacionados com os órgãos genitais (secura vaginal, incontinência urinária) no climatério.

Além disso, funciona como proteção contra a osteoporose e assegura melhor qualidade de vida para a mulher.

No entanto, existem contraindicações que devem ser avaliadas com cuidado pelo médico e pela mulher, não sendo indicada a automedicação, pois pode aumentar o risco de doenças cardiovasculares, trombose, câncer de mama e de endométrio, distúrbios hepáticos e sangramento vaginal de origem desconhecida.

Estudos científicos mostraram que a isoflavona de soja tem ação semelhante ao estrogênio no controle das ondas de calor.

Alimentação saudável, atividade física regular, não fumar e evitar o consumo de álcool e cuidados com a saúde bucal são algumas medidas simples, que incorporadas aos hábitos diários de vida, podem ser úteis para minimizar os sintomas negativos do climatério.