Operação Terra Nostra: defesa do prefeito de Urussanga nega compras superfaturadas

A defesa do prefeito de Urussanga, Luis Gustavo Cancellier (Progressistas), representada pelo advogado Jefferson Monteiro, negou que houve superfaturamento na compra de imóveis pela prefeitura. O chefe do Executivo foi preso na segunda fase da Operação Terra Nostra, deflagrada na manhã desta terça-feira (16).

Segunda fase foi deflagrada pela Polícia Civil na manhã desta terça-feira (16) – Foto: Divulgação/Polícia Civil/ND

Prefeito de Urussanga e mais três foram presos

Além de Cancellier, dois vereadores e um ex-servidor comissionado foram presos preventivamente. A Operação apura a aquisição, por parte da prefeitura de Urussanga, de um terreno para a construção do parque industrial III e de um imóvel, por valores considerados superfaturados.

Em nota, a defesa afirma que aguarda o acesso ao procedimento criminal, que ainda está em sigilo, para que possa se manifestar. O documento, assinado por Monteiro, reforça ainda que não medirá esforços para reverter a decisão que culminou na prisão preventiva do prefeito de Urussanga.

Prefeito foi preso na manhã desta terça-feira (16) – Foto: Divulgação/ND

“Desde a deflagração da 1ª fase vem arregimentando vasta documentação a qual demonstra não haver superfaturamento dos imóveis adquiridos pela municipalidade”, diz, ainda, um trecho da nota encaminhada à imprensa.

Sobre a Operação Terra Nostra

A primeira fase da Operação Terra Nostra foi deflagrada em 21 de março. Nessa data, foram cumpridos 19 mandados de busca e apreensão, além do sequestro de aproximadamente R$ 1.350.000 para garantir um possível ressarcimento do dinheiro público desviado.

Conforme a Polícia Civil, a segunda fase investiga crimes de organização criminosa, falsidade ideológica, uso indevido da renda pública e, ainda, contratação direta fora das hipóteses legais. O ex-servidor comissionado, alvo da diligência, pediu exoneração na última sexta-feira (12).

Segunda fase foi deflagrada pela Polícia Civil na manhã desta terça-feira (16) – Foto: Divulgação/Polícia Civil/ND

Além do cumprimento dos mandados de prisão preventiva, os policiais também executaram nove mandados de busca e apreensão, além de sequestro de valores e afastamento de servidores da função pública. Somadas, as penas pelos crimes investigados podem chegar a 33 anos de prisão.

 

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